Itaberaí: Pastor é preso suspeito de estuprar ao menos 6 criança

A Delegacia de Polícia (DP) de Itaberaí cumpri, na manhã desta terça-feira (14), um mandado de prisão temporária contra Willian de Souza Adriel, de 53 anos, acusado de se aproveitar da sua posição como pastor para abusar de crianças e adolescentes. O suspeito foi preso em sua residência.

O pastor foi preso após investigações apontarem que ele havia praticado diversos estupros contra menores. Os abusos teriam começado em 2000. A suspeita é de que ele se aproximava das famílias das vítimas graças a sua posição na igreja e aproveita a aproximação das crianças/adolescentes para cometer os crimes de estupro. Ao menos 6 vítimas já foram identificadas. Na época dos crimes, elas tinha menos de 10 anos.

O pastor foi interrogado e ficará a disposição da Justiça, recolhido na Unidade Prisional de Itaberaí. Ele responderá pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena é de 8 a 15 anos.

A divulgação da imagem do investigado segue em conformidade com o despacho do delegado responsável pela investigação, fundamentado nos ditames da Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 02/2020-PCGO, haja vista que podem existir outras crianças/adolescentes vítimas do autor. Há, portanto, interesse público na divulgação da imagem, de modo que outras eventuais vítimas façam seu reconhecimento e compareçam na Delegacia de Polícia para a tomada das providências legais cabíveis.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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