Itamaraty diz que não há brasileiros entre vítimas de ataque em Las Vegas

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota na manhã de hoje (2) afirmando que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas do ataque que ocorreu na noite de ontem (1º) em Las Vegas. De acordo com o Itamaraty, o Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles seguirá monitorando a situação de perto.

“O Brasil condena esse ato de violência e expressa, consternado, seu sentimento de pesar às famílias das vítimas e estende votos de plena e rápida  recuperação aos feridos”, diz a nota.

O Itamaraty informa que o núcleo de assistência a brasileiros está à disposição para informações e esclarecimentos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelos telefones +55 61 2030 8803 e +55 61 2030 8804, além do e-mail [email protected].

Nos demais horários, poderá ser contatado o telefone do plantão consular da Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos do Itamaraty: +55 61 98197 2284. Para casos de emergência, a orientação é contatar o plantão do Consulado-Geral do Brasil em Los Angeles: +1 213 453-1084 ou o Setor de Assistência a Brasileiros, pelo e-mail: [email protected].

Atentado

O atentado aconteceu durante a apresentação do astro da música country Jason Aldean, no Harvest Festival Rota 91. Segundo informações, ele estava tocando a última música do concerto, quando os tiros começaram a ser disparados. Ao menos 50 pessoas morreram e mais de 400 ficaram feridas.

Segundo o chefe da Polícia Metropolitana de Las Vegas, Joe Lombardo, o suposto autor, que fez os disparos do 32° andar do Mandala Bay Hotel e Casino, que fica próximo ao local do show, já foi identificado. É Stephen Paddock, de 64 anos. O atirador foi encontrado morto pela polícia.

 

Fonte: Agência Brasil

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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