Itamaraty vai promover mais diplomatas negros e mulheres neste semestre

Itamaraty promove mais diplomatas negros e mulheres neste semestre

Itamaraty vai promover mais diplomatas negros e mulheres neste semestre

Na lista semestral de promoção de diplomatas, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) anunciou que, neste semestre, promoverá um número maior de mulheres e negros. De acordo com a CNN, serão 72 diplomatas promovidos, dos quais 24 são mulheres, correspondendo a 33% dos nomes na lista.

Na lista interna de promoção do Itamaraty, constam nomes também de terceiros-secretários promovidos por tempo de merecimento. Entre eles, 12 são negros, sendo metade homens e metade mulheres.

Com essa busca por diversidade no MRE, os números percentuais ficam acima do que há atualmente: 23% mulheres e 5% negros na carreira de diplomata. Entre as promoções da classe mais alta da carreira, que é a de ministro de primeira classe, embaixador, serão oito pessoas promovidas, sendo três mulheres e, entre elas, uma negra.

Promoção de diplomatas

As promoções na carreira de diplomata obedecem aos critérios previstos no Decreto n. 6.559, de 8 de setembro de 2008. De acordo com o artigo n. 5, os referidos critérios são: promoção a Ministro de Primeira Classe, Ministro de Segunda Classe, Conselheiro e Primeiro-Secretário, por merecimento; e promoção a Segundo-Secretário, obedecida a antiguidade na classe e a ordem de classificação no concurso de admissão à carreira de diplomata.

Os terceiros-secretários são promovidos a cada semestre a segundos-secretários e os segundos-secretários são promovidos a cada semestre a primeiros-secretários, observando que o quadro de acesso, em cada semestre, será o equivalente a um quarto do número de cargos da classe a que pertencerem, apurado em 1º de janeiro ou 1º de julho do semestre imediatamente anterior

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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