A cidade de Itapema, em Santa Catarina, com o segundo metro quadrado mais caro do Brasil, enfrentou sérios problemas de destruição em sua orla devido à maré alta. A situação foi tão grave que a Prefeitura de Itapema decidiu decretar estado de emergência para lidar com os estragos causados pela ressaca que atingiu o litoral no início da semana. O decreto, de número 099/2025, estabelece validade de 180 dias a partir da data de publicação.
As consequências da maré alta foram devastadoras, com alagamentos que resultaram na destruição de quiosques, calçadões e passeios públicos, principalmente nas orlas da Meia Praia, Ilhota e Centro da cidade. A Defesa Civil de Santa Catarina esteve presente para realizar vistorias técnicas nos locais afetados, constatando afundamentos, deslizamentos e danos estruturais graves, levando à interdição de vários acessos às praias no município.
Com o intuito de garantir a segurança da população e restaurar a orla antes da temporada de verão, o documento de emergência permitiu a mobilização imediata de todos os órgãos municipais, coordenados pela Defesa Civil, para trabalhar na recuperação das áreas afetadas, reconstrução das estruturas danificadas e estabilização dos decks. Medidas como convocação de voluntários, arrecadação de recursos, interdição de áreas públicas em risco e uso de propriedades particulares em situações de perigo iminente foram autorizadas.
Além disso, o decreto possibilita a dispensa de licitação para contratação de serviços, obras e aquisição de materiais necessários à recuperação, desde que sejam finalizados em até um ano e estejam em conformidade com a legislação vigente. A cidade de Itapema, por suas características econômicas e logísticas favoráveis, com fácil acesso por via terrestre, marítima e aérea, sofreu com os impactos da maré alta, assim como outras regiões litorâneas de Santa Catarina.
Em locais como a Praia dos Ingleses, em Florianópolis, e Barra Velha, no Litoral Norte do estado, também foram registrados danos causados pelo avanço do mar, levando à decretação de situação de emergência para lidar com a erosão costeira e a forte ressaca. O cenário de destruição e prejuízos em propriedades e infraestruturas é alarmante, exigindo ações rápidas para conter os danos e proteger a população local. O apoio da comunidade, voluntários e autoridades é fundamental para a recuperação das áreas afetadas e a reconstrução das estruturas danificadas.
