O banco Itaú afirmou, em ata de assembleia geral publicada neste sábado (7), que seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel violou políticas internas e a legislação ao agir em “grave conflito de interesses e em benefício próprio” no relacionamento com a instituição financeira. Segundo o Itaú, Broedel agiu de forma inadequada, infringindo normas da empresa e leis vigentes. A instituição também comunicou o Banco Central sobre as ações do ex-diretor. Em contrapartida, Alexsandro Broedel afirmou que as acusações são infundadas e que tomará medidas judiciais cabíveis para se defender.
Broedel, que deixou o Itaú em janeiro deste ano, disse que todas as suas ações foram pautadas pela transparência e ética. Ele considera as acusações do banco como um ataque injusto à sua conduta profissional e pessoal. Além disso, o ex-diretor enfatizou que sempre cumpriu as normas internas da empresa e respeitou as leis em sua atuação. Broedel afirmou que está surpreso com as alegações do Itaú e que provará sua inocência perante as instâncias competentes.
A manifestação do ex-diretor ocorreu após a divulgação da ata de assembleia geral do Itaú, onde as violações teriam sido apontadas. Comunicar o Banco Central sobre as supostas condutas irregulares de um ex-colaborador é uma prática comum das instituições financeiras para garantir a transparência do setor. A defesa de Alexsandro Broedel informou que buscará todos os meios legais para esclarecer os fatos e reverter as acusações feitas pelo banco.
O caso envolvendo o ex-diretor financeiro e o Itaú levanta questões sobre a conduta empresarial e a ética profissional no ambiente corporativo. A transparência e o cumprimento das normas e leis são essenciais para a reputação e credibilidade de qualquer organização. As investigações e os desdobramentos desse episódio podem influenciar a imagem tanto do banco quanto do profissional envolvido, impactando suas relações com investidores, clientes e parceiros de negócio.