Ivete Sangalo doa mil camas para pacientes infectados pelo coronavírus em Salvador

A cantora Ivete Sangalo doou mil camas box e cinco mil roupas de cama para pacientes infectados pelo novo coronavírus, em Salvador. A informação foi divulgada pelo governador Rui Costa, nesta sexta-feira (27), em uma rede social. 

No Instagram, a cantora tem reforçado a recomendação das autoridades de saúde e pedindo para que as pessoas fiquem em casa. Há dez dias, a cantora publicou que aderiu ao isolamento social e que tem procurado fazer tarefas com os filhos, para ocupar o tempo. 

Segundo o governador, a doação foi feita junto com uma loja de móveis e eletrodomésticos, que doou mil colchões e mil travesseiros. As camas serão utilizadas no acolhimentos dos pacientes em um prédio no bairro do Rio Vermelho. 

A unidade receberá a população vulnerável da capital, como pessoas em situação de rua. De acordo com Rui Costa, o prédio será destinado a quem tiver com os sintomas da Covid-19 e optar pela internação voluntária. Ele não detalhou quando a ação começará. 

O governador disse ainda que profissionais da área de saúde, que não estejam atuando durante a quarentena, podem se voluntariar para cuidar dessas pessoas. Os interessados podem se inscrever no Portal do Voluntário, pela internet. 

Até a manhã desta sexta-feira (27), o boletim da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou 108 casos confirmados do coronavírus.Confira aqui a lista completa dos casos

Os municípios com casos positivos são: Alagoinhas (01); Barreiras (01); Brumado (01); Camaçari (01); Canarana (01); Conceição do Jacuípe (01); Conde (01); Feira de Santana (09); Ilhéus (01); Itabuna (02); Jequié (01); Juazeiro (02); Lauro de Freitas (05); Porto Seguro (10); Prado (02); Salvador (63 casos, sendo 60 residentes na capital, 1 residente em Mossoró RN, 1 São Paulo e 1 Miami); São Domingos (01); Teixeira de Freitas (01); e 4 em investigação epidemiológica.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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