Izaura Cardoso assina carta de compromisso com a Primeira Infância de Senador Canedo

A candidata a prefeita de Senador Canedo pelo PSD, Izaura Cardoso, se comprometeu a cumprir as metas apresentadas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), na carta “Eu me comprometo com a primeira infância”. A assinatura ocorreu nesta terça-feira, 27, na sede da comarca do MP em Senador Canedo e a adesão dos candidatos a prefeito de Senador Canedo faz parte das ações desenvolvidas pelo MP voltadas à defesa dos direitos das crianças. “Como mãe e avó, tenho um carinho especial por tudo que envolva o bem estar das crianças e adolescentes. Por isso foi satisfatório atender ao convite da Promotora de Justiça Tamara Cybele para aderir ao compromisso”, afirmou Izaura.

Izaura Cardoso também lembrou das ações que foram realizadas no município, quando foi primeira-dama de Senador Canedo, nas gestões do ex-prefeito Vanderlan. Na época havia um grande déficit de vagas nas creches e o casal Cardoso, para resolver o problema de imediato, contratou vagas em unidades particulares até que a prefeitura construísse prédios próprios para abrigar as crianças da cidade. “Além disso, criamos projetos como “Aluno em Tempo Integral”, oferecendo modalidades esportivas e culturais gratuitas para o período em que ele não estivesse em sala de aula. E nossa proposta é resgatar todos esses projetos que foram abandonados pelas gestões que nos sucederam”, explicou Izaura.

Ao assinar o documento, Izaura Cardoso destacou que a Carta está em consonância com seu Plano de Governo e com suas propostas para Senador Canedo. “Praticamente, todos os compromissos firmados já estão em nosso Plano de Governo, portanto temos tranquilidade para assumir a responsabilidade de cuidar das crianças de Senador Canedo”, afirmou.

Em seu Plano de Governo, a candidata se compromete a implantar Creches Plenas, com capacidade para 300 crianças, no que vem ao encontro dos compromissos seis e sete da Carta: garantir que toda criança de 0 a 3 anos e de 4 a 5 anos tenha acesso à creche de qualidade, perto de sua residência. A Carta conta com 25 compromissos a serem atingidos em conjunto com a União, governo do estado e sociedade.

Izaura também pretende criar um Centro de Referência Especializado de Assistência Social para atender famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social, a fim de evitar a exploração sexual de crianças e adolescentes e que crianças sejam colocadas em situação de mendicância.

Ela se comprometeu a fazer os esforços necessários para que as crianças do município, especialmente as mais vulneráveis, tenham na Primeira Infância uma base sólida para um futuro promissor. “Faremos da nossa cidade um modelo para Goiás e para o Brasil no cuidado e proteção a crianças e adolescentes”, se comprometeu a candidata.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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