Já está disponível terceira parcela do Auxílio Brasil para cadastrados com NIS terminado em 2

A Caixa Econômica Federal liberou nesta quarta-feira (19), o pagamento da terceira parcela do Auxílio Brasil com NIS terminado em 2. 

A partir desta quarta-feira (19), as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com o Número de Identificação Social (NIS) final 2, já podem receber a terceira parcela do Auxílio Brasil. O anúncio foi feito pela Caixa Econômica Federal.

Essa nova parcela beneficiará mais de 17 milhões de famílias com R$ 400 cada. Segundo o Ministério da Cidadania, o investimento total supera os R$ 7,1 bilhões.

Calendário de pagamentos Auxílio Brasil e Auxílio Gás

Auxílio Gás

Hoje (19), as famílias com o NIS terminado em 2, também poderão receber o Auxílio Gás. O pagamento está seguindo o mesmo calendário regular do Auxílio Brasil.

Para o ano de 2022, o Auxílio Gás tem orçamento de R$ 1,9 bilhão. Ele pagará para as famílias 50% do preço médio do botijão de 13 quilos a cada dois meses.

O programa tem duração prevista de cinco anos e beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. Só poderá fazer parte do programa, quem está incluído do CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Foi definido pela lei, que a mulher responsável pela família e mulheres vítimas de violência doméstica, terão preferência no recebimento do benefício.

Sobre o Auxílio Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou a lei que institui o Auxílio Brasil, programa social que substitui o Bolsa Família. A decisão foi publicada, com vetos, no Diário Oficial da União. Veja mais aqui.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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