O fisioterapeuta Forlan Vilela é especialista em microfisioterapia e deu entrevista ao Diário do Estado nesta sexta-feira, dia 8. Mas afinal, o que é microfisioterapia? “É uma técnica de terapia manual, que consistem em identificar traumas de vida. Não estamos falando literalmente de perdas, separações, este tipo de trauma… tudo para nós é percepção. Nós identificamos as percepções das pessoas, porque às vezes, um trauma muito pequeno deixa um estrago grande. Tudo depende de como seu corpo está, de como percebe as situações”, explica.
Sobre o trabalho que faz, Forlan afirma: “Sempre falo que sou um faxineiro do corpo, estou aqui para reformar, e então o próprio corpo vai voltar à funcionalidade normal”, garante. “Microfisioterapia é uma especialidade da fisioterapia. Tanto que, para praticar a técnica, é preciso ser fisioterapeuta formado. A micro é embasada em biologia, filogênese e ontogênese, e por isso o profissional precisa ser bom em anatomia”, observa.
“Não é um milagre, não é do dia para a noite. Trabalhamos de três a quatro sessões, com intervalos de trinta a sessenta dias entre estas sessões”, adverte ao paciente, que pode se apressar no processo. “A micro abrange tudo: trata ansiedade, trata depressão, dores físicas, luxações, entre outros. Eu tenho indicações de médicos gerais, psiquiatras, ortopedistas, de topo o tipo! Claro que tem paciente curioso, mas quem não tem problemas? Quando chega lá, ele acaba sendo o mais difícil de tratar”, confessa o fisioterapeuta.
“Num livro americano chamado ‘biologia da crença‘, tem uma parte que diz: imagina um carro que acende uma luz… ele está mostrando que tem algo errado. Simplesmente é isso: nossas dores e nossos problemas é um sinal de que algo está anormal. E o que fazemos? Se só tomarmos remédio, a dor volta, mas o que a micro faz é ir no início do problema, buscando a origem da dor, da depressão, da fibromialgia… um monte de coisas”, conta. “Não é segredo, tem técnica. 70% dos meus pacientes terminam as sessões com melhoras significativa”, afirma o especialista.
Saiba mais assistindo ao vídeo todo da entrevista, logo acima.