O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) afirmou em rede social que o Paço finalizará, até o fim de maio, as obras do complexo viário Jamel Cecílio, do viaduto da avenida Perimetral e o viaduto Lauro Belchior, na BR-153. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira (10).
O complexo viário Jamel Cecílio será inaugurado na próxima sexta-feira (13). A obra é dividida em três níveis: o viaduto, entregue em dezembro de 2020, a rotatória no nível da Alameda Leopoldo de Bulhões e a trincheira da Marginal Botafogo à avenida Segunda Radial.
Já no dia 27 de maio será inaugurado o Viaduto Lauro Belchior, também conhecido como viaduto da Enel, que ligará os bairros Leste Universitário e Novo Mundo. A prefeitura prevê que cerca de 2,5 mil veículos passem por dia pelo local e afirma que a obra facilitará a conexão de 30 bairros da Região Leste com o Centro de Goiânia. O viaduto tem 20 metros de largura, que comportam duas pistas e quatro faixas de rolamento, além de passarela de pedestres e o canteiro central. O asfalto da parte situada no Leste Universitário e os serviços de iluminação e sinalização ainda estão sendo feitos, segundo o Paço.
No fim do mês, dia 31 de maio, O viaduto da Perimetral no cruzamento com a avenida Goiás faz parte das obras do BRT Norte-Sul. São quatro faixas para tráfego. Os ônibus terão uma faixa exclusiva em cada sentido.
O cinegrafista Fernando Bras, que passa cerca de duas horas no trânsito goianiense todos os dias, acredita que as obras devem ajudar a melhorar o trânsito, apesar do transtorno provocado pelo tempo de espera até que ficassem prontas. “A gente espera que resolva. Enquanto estava em obra, estava era pior. O trânsito em Goiânia está insuportável”, comenta.
Bras afirma ainda que a capital precisa de solução em outro local, além dos atendidos pelas obras que serão inauguradas neste mês. “Precisa de uma solução para a BR-153, no trecho Flamboyant até a saída para Aparecida de Goiânia. Ali fica travado de 15h até 19h”, reclama.
Rogério Honório, controlador de programação, comenta que espera que as obras façam parte de um pacote maior de ações. “Trânsito não se resolve só com uma obra e sim com várias e outra série de coisas. As obras são necessárias, a cidade está crescendo e você vê que as pessoas preferem usar o carro e não o transporte público. Então, as obras vão desafogar, mas por pouco tempo. Em breve, virão novos gargalos e assim vai. A cidade vai crescendo, é dinâmica é viva”, comenta.