Sua força nos move e nos inspira a cada dia: Janja posta foto caminhando com
Lula em hospital
Presidente fez uma cirurgia de emergência na terça para drenar hematoma na
cabeça e, na quinta passou por um procedimento complementar para evitar um novo
sangramento na cabeça. Nesta sexta, ele apareceu nas redes pela primeira vez
após o procedimento.
Lula e Janja caminhando no hospital em SP — Foto: Ricardo Stuckert/PR
A primeira-dama Janja publicou uma foto no Instagram caminhando com o presidente
DE [https://de.de/de/de/de/de/de/de/] na tarde desta sexta-feira
(13) no corredor do Hospital Sírio Libanês, onde ele está internado após passar
por uma cirurgia na cabeça.
“Hoje foi dia de muita emoção, alegria e de gratidão por caminhar ao seu lado.
Tenho certeza que essa imagem também levou tranquilidade para todos que tanto
se preocupam e tem carinho pelo presidente. Meu amor, sua força nos move e nos
inspira a cada dia. Como é bom te ver assim, conversando, brincando, sorrindo.
Um passo depois do outro e logo estaremos em casa”, disse a primeira-dama na
publicação.
Mais cedo, Lula publicou um vídeo em que aparece andando com um médico no
hospital.
Lula caminha ao lado de médico pelos corredores de hospital em SP
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13182736.jpg]
“Agradeço por cada oração e palavra de conforto que recebi nos últimos dias.
Janjinha me repassou todos os recados. Peço que fiquem tranquilos. Estou firme
e forte! Andando pelos corredores com Marcos Stavale, o neurocirurgião
cirurgião responsável pelo meu procedimento, conversando bastante, me
alimentando bem e, em breve, pronto para voltar para casa e seguir trabalhando
e cuidando de cada família brasileira”, diz a legenda do vídeo.
Segundo o boletim médico divulgado nesta manhã, ele está “lúcido e orientado,
sob cuidados semi-intensivos. Ele se alimentou normalmente.
Imagem mostra lesão na cabeça de Lula em outubro, logo após a queda —
Foto: Reuters/Adriano Machado/Foto de Arquivo
Já havia essa previsão, dada pelos médicos na quinta-feira (12), de que seria
reduzida a monitorização dos parâmetros de saúde dele, que era feita, até então,
de forma intensiva, como em uma UTI. Lula, no entanto, continuaria no mesmo
quarto do hospital, segundo a equipe médica.
“O que define hoje o cuidado de UTI do presidente e também de qualquer outro
paciente é a monitorização contínua, que, para o leigo, são aqueles dispositivos
que a gente prega no peito e aparecem lá na televisãozinha os gráficos. Então,
hoje, o presidente está sendo monitorizado. A partir do momento em que a gente
tira essa monitorização contínua, significa que ele não está mais sob os
cuidados de UTI. Mas, em relação ao espaço físico onde hoje o presidente está
alojado, ele vai permanecer no mesmo espaço físico, apenas o que vão mudar serão
os cuidados”, afirmou a infectologista Ana Helena Germoglio, em entrevista à
imprensa na quinta.
O petista, que tem 79 anos, fez uma cirurgia de emergência
[https://de.de/de/de/de/de/de/] na madrugada de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça – ainda em
decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro
[https://de.de/de/de/de/de/de].
Boletim de Lula da manhã de 13 de dezembro — Foto: Reprodução
Na quinta, ele passou por um procedimento para evitar um novo sangramento na
cabeça. No fim do dia, o dreno intracraniano que havia sido colocado no local da
cirurgia de terça foi retirado.
A previsão de alta está mantida para o início da semana que vem, na segunda ou
terça-feira. Segundo a equipe médica, o exame neurológico do presidente está
normal. A única recomendação é de repouso relativo para que ele não faça esforço
físico e evite estresse emocional.
Os médicos têm reiterado que Lula não ficará com nenhuma sequela e que as
funções neurológicas dele estão preservadas.
A intervenção feita na quinta foi um complemento à cirurgia de terça e teve
caráter preventivo para evitar um novo sangramento. “A chance de [o hematoma] se
refazer é baixa”, disse o neurologista Rogério Tuma.
Agora, a recuperação de Lula vai exigir um repouso relativo. Com exceção da
família, as visitas estão proibidas até o fim da internação.
Os médicos ressaltaram que o presidente está “apto para praticar qualquer ato de
vida” e a trabalhar, mas a recomendação é que ele não trabalhe enquanto estiver
no hospital para não passar por estresse.