Japonesa mais velha do mundo morre aos 119 anos

Japonesa mais velha do mundo morre aos 119 anos

A japonesa reconhecida como a pessoa mais velha do mundo morreu aos 119 anos. O comunicado do falecimento de Kane Tanaka foi dado nesta segunda-feira (25), pelas autoridades locais. Segundo a agência de notícias AFP,  a idosa morreu no dia 19 de abril.

Nascida no dia 2 janeiro de 1903, Tanaka tinha saúde considerada boa. Ela morava em uma casa de repouso e gostava de jogos de tabuleiro, de resolver problemas matemáticos, de comer ‘besteiras’ como chocolates e tomar refrigerantes. Na juventude, ela teve vários negócios, incluindo lojas do ramo alimentício. Com 19 anos, Kane se casou com Hideo Tanaka,com quem teve quatro filhos e adotou um quinto.

A japonesa foi reconhecida em 2019 como a pessoa mais velha do mundo pelo Guinnees, o livro dos recordes. Na época, ao ser questionada sobre o momento mais feliz da sua vida, ela respondeu: “Agora”. No livro, sua rotina foi descrita como: acordar às 6h00 e estudar matemática e praticar a caligrafia à tarde.

“Um dos passatempos favoritos de Kane é uma partida de Othello e se tornou uma especialista no clássico jogo de tabuleiro, vencendo com frequência os funcionários da residência”, afirmou o Guinness.

No ano passado, ela pretendia usar uma cadeira de rodas para participar no revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, mas a pandemia impediu sua presença.

O governador local, Seitaro Hattori disse que planeja se encontrar com Kane no Dia do Respeito aos Idosos deste ano. A celebração, segundo ele, seria com chocolates e refrigerantes.

“Planejava encontrar Kane no Dia do Respeito aos Idosos deste ano (uma data nacional em setembro) e celebrar com seu refrigerante e chocolate. A notícia me deixa muito triste”, afirmou em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (25).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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