Jataí é a cidade com maior taxa de armas por 100 mil habitantes no Brasil

Jataí é a cidade com maior taxa de armas por 100 mil habitantes

Jataí é a cidade com maior taxa de armas por 100 mil habitantes no Brasil

Localizada na Região Sudoeste do Estado de Goiás, a cidade de Jataí tem taxa de 5,2 mil armas para cada 100 mil habitantes, sendo a maior taxa entre as cidades com mais de 50 mil moradores, informou o Metrópoles.

Outras duas cidades goianas estão entre as dez com maior taxa de armas de fogo adquiridas nos últimos quatro anos. Os municípios de Mineiros e de Rio Verde, ambos localizados na Região Sul, têm taxas de 3,1 mil e 2,4 mil armas de fogo por 100 mil habitantes, respectivamente.

Perfil dos donos de armas de fogo em Jataí

Em Jataí, a maior parte das armas recadastradas foi identificada como propriedade de produtores agropecuários. Além disso, a maior parte dos donos na cidade é homem, casado e com ensino médio ou superior completo.

A cidade já estampou manchetes na imprensa envolvendo armas de fogo. Em uma dessas ocasiões, crianças e adolescentes menores de 14 anos praticaram tiro esportivo com armas de airsoft, em abril deste ano, e, em outra situação, uma diretora de escola pública postou foto ostentando um fuzil, em novembro de 2022.

No primeiro caso, o Ministério Público recomendou o fim das aulas de tiro e a professora foi afastada do cargo em razão da foto com fuzil.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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