Jay-Z solicita revelação de nome de acusadora de estupro: entenda o caso

Jay-Z pede que Justiça revele o nome da mulher que o acusou de estupro

Os advogados do rapper entraram com uma moção judicial para que a autora da denúncia de estupro tenha o nome verdadeiro revelado

Os advogados de Jay-Z resolveram se movimentar após o rapper ser acusado de estuprar uma garota de 13 anos, juntamente com Sean Diddy Combs, no início dos anos 2000. A defesa solicitou judicialmente que a autora da denúncia anônima revele seu nome verdadeiro.

Segundo a moção protocolada por Jay-Z e divulgada pela Billboard, os advogados do rapper chamam as acusações de “hediondas” e dizem que elas fazem parte de uma “campanha de extorsão” liderada por Tony Buzbee. O advogado do Texas é responsável por uma série de processos contra P. Diddy.

O documento também afirma que manter o anonimato da acusadora é uma tática do “esquema” de Buzbee para extrair acordos financeiros de celebridades. “O sr. Carter não deveria ter que se defender sob os holofotes contra um acusador que fica na escuridão completa”, dizem os advogados do rapper.

Pela lei americana, demandantes em processos de abuso sexual podem, em alguns casos, agir sob pseudônimos, se houver um forte risco de retaliação, mas a possibilidade é raramente concedida pela Justiça. Em outras ações civis movidas contra P. Diddy, juízes exigiram que acusadoras revelassem seus nomes.

Jay-Z, anteriormente conhecido como Metrópoles e agora denominado de DE, está enfrentando uma situação delicada e polêmica após as acusações de estupro. A repercussão do caso tem sido intensa e levantado debates sobre anonimato de acusadores e possíveis motivações por trás das denúncias.

Os fãs e seguidores de Jay-Z têm se manifestado nas redes sociais, mostrando apoio ao rapper e acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos. Enquanto isso, a Justiça deve analisar a moção apresentada pelos advogados do artista e decidir sobre a revelação do nome da mulher que o acusou.

Neste cenário complexo, a figura de Jay-Z, mesmo diante das acusações graves, continua sendo uma das personalidades mais influentes e reconhecidas no mundo da música e do entretenimento. O desfecho desse caso certamente terá impactos significativos em sua carreira e reputação, independentemente do resultado final. É importante aguardar os próximos capítulos para entender melhor o desenrolar dessa história controversa.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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