Jiboia gigantesca é resgatada em frente a uma casa, em Aparecida de Goiânia

Uma jiboia foi resgatada no setor Vale do Sol, em Aparecida de Goiânia. O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira (17). Ao se deparar com a serpente, uma mulher acionou o Corpo de Bombeiros.

Chegando no local, a equipe encontrou a cobra de 1,5 metro na porta da casa da solicitante. Após o resgate, a jiboia foi encaminhada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS).

Aparecimento de animais

Apenas este ano, os militares já realizaram 1670 resgates, em Goiás, de animais silvestres em perímetro urbano. Entre os resgatados estão, serpentes, gambás, tatus e tamanduás.

De acordo com a gerente de Proteção e Manejo da Fauna e Flora da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Isabela Saddi, o aparecimento destes animais se dá pelo crescimento do perímetro urbano.

“Capital cresce e entra em espaços que eram de mata e acaba que essas serpentes aparecem nas residências e estabelecimentos”, explicou a gerente.

Ainda segundo ela, Goiânia é a cidade mais arborizada do mundo, o que ocasiona o aparecimento de animais silvestres. E que afeta a região metropolitana.

Locais sujos atraem cobras

Saddi explica que locais com acúmulo de lixo, ferros, madeira e etc, atraem cobras e outros animais.

“As serpentes gostam de ficar escondidas, elas são animais predatórios, ou seja, vivem da caça. Locais sujos acarretam o aparecimento de roedores, e eles são a presa principal delas”, relatou a gestora.

Além das cobras, os moradores podem ser surpreendidos por outros animais silvestres. Segundo a AMMA, a maioria deles estão em busca de alimentos.

Recomendações

A Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), orienta que a população não tente tocar ou capturar esses animais. Caso sejam encontrados próximo a áreas verdes, a população deve deixar o animal seguir seu curso. Se o animal adentrar a uma residência ou estabelecimento, o recomendado é acionar o órgão ou o corpo de bombeiros através do telefone 161 ou 193.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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