João de Deus foi condenado a 44 anos de prisão por estupro contra duas mulheres e estupro de vulnerável contra outras duas. Essa é a quarta condenação dele por crimes sexuais durante seus atendimentos espirituais em Abadiânia, as quais somam mais de 100 anos de detenção. Ele segue em prisão domiciliar e nega os crimes.
A denúncia pedia a condenação de João de Deus por crimes contra cinco mulheres. Porém, em um dos casos, o réu não foi considerado culpado pela falta de provas.
Segundo a sentença, assinada pelo juiz Marcos Boechat, os crimes aconteceram entre 2009 e 2018. Além da prisão, também foi determinado pela Justiça o pagamento de indenizações às vítimas que variam entre R$ 20 mil a R$ 75 mil.
Condenações
- por posse ilegal de arma de fogo, pena de 4 anos em regime semiaberto, novembro de 2019;
- por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres, condenado a 19 anos em regime fechado, em dezembro de 2019;
- por crimes sexuais cometidos contra cinco mulheres, sentenciado a 40 anos em regime fechado, em janeiro de 2020;
- por violação sexual mediante fraude, a dois anos e meio de reclusão, que podem ser cumpridos em regime aberto, em maio de 2021;
- por estupro e estupro de vulnerável contra quatro mulheres, a 44 anos de prisão.
Prisão
Ás denúncias contra João de Deus começaram em 7 de dezembro de 2018. Mulheres denunciaram que foram abusadas sexualmente pelo réu durante atendimentos espirituais na casa Dom Inácio de Loyola. João de Deus foi preso inicialmente no dia 16 de dezembro de 2018.
Em março de 2020, ele passou para o regime de prisão domiciliar. Porém, no dia 26 de agosto de 2021, ele voltou ao presídio após novas denúncias. No mês seguinte, ele voltou ao regime domiciliar, em Anápolis.