João de Deus é transferido para UTI, em Brasília

O médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, foi transferido para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Sírio Libanês, no Distrito Federal, na tarde deste sábado, 24. Ele passou mal na sexta-feira, 23, em Anápolis, e, depois de ser atendido no hospital da cidade, foi levado para Brasília.

João de Deus chegou ao Distrito Federal consciente, sentindo fadiga e dor na região do tórax. Apesar do quadro clínico ser considerado de alto risco, o estado dele é estável. O médium deve permanecer na UTI para receber medicação que pode ser ministrada apenas em hospitais, já que os sintomas sentidos por ele são provocados por um problema circulatório.

João de Deus foi condenado por abusar sexualmente de mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia. A sentença, que soma mais de 60 anos de prisão, também diz respeito a posse ilegal de arma de fogo.

Ele ficou preso entre dezembro de 2018 e março de 2020, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Porém, foi solto em março deste ano para cumprir a pena em regime domiciliar pelo alto risco de contágio da covid-19 no presídio.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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