Jogador de vôlei italiano conta que fez sexo por telefone durante anos com fake de Alessandra Ambrósio

Jogador de vôlei italiano conta que fez sexo por telefone durante anos com fake de Alessandra Ambrósio

O jogador de vôlei italiano Roberto Cazzaniga, que foi enganado durante 15 anos por uma italiana que dizia ser a modelo brasileira Alessandra Ambrósio, afirmou em uma entrevista: “Fizemos sexo por telefone durante anos”.

Após anos trocando mensagens e ligações, o atleta deu detalhes sobre o assunto, ele afirmou que sempre chamou a mulher de “Amor”, mas ela nunca o chamou pelo apelido. Segundo Roberto, ele que sempre insistia e lembrava a mulher de dizer o apelido.

“Ela sempre me disse que precisava se conectar a máquinas porque sofria de dores no coração”, relatou o jogador ao portal italiano Casteddu Online.

Após a história do golpe vir à tona, Roberto contou que chegou a marcar um encontro com a golpista, ele disse que foi a casa onde Valéria Satta mora, acompanhado do jornalista que desmascarou a mulher. Ao chegarem no local, a mulher não atendeu os dois.

Por fim o jogador de vôlei deixou um bilhete para a mulher, falando que a estava esperando à beira-mar nos fundos da casa da golpista, para que eles pudessem encerrar o assunto para sempre. Mas a mulher que usava as fotos da modelo brasileira Alessandra Ambrósio e era conhecida pelo atleta como “Maya” não foi ao encontro.

O Ministério Público de Monza, na região da Lombardia, abriu uma investigação sobre o caso após Roberto fazer uma denúncia à polícia e descobrir que foi vítima do golpe conhecido como “Catfishing”. Durante anos de golpe o atleta chegou a transferir à estelionatária cerca de 700 mil euros (aproximadamente R$4,3 milhões).

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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