Jogo Cyberpunk 2077 pode causar crises convulsivas

Jogo Cyberpunk 2077 pode causar crises convulsivas

O jogo Cyberpunk 2077 pode causar crises convulsivas em pessoas com epilepsia, conforme relatos de uma jornalista que está com o game e possui a condição. O lançamento que será realizado 10 de dezembro no PlayStation 4 (PS4), Xbox One e PC, já está nas mãos de alguns veículos de imprensa para análise. 

Artigo publicado por Liana Ruppert, editora associada do site Game Informer, ela informa sobre os riscos de gatilho para pessoas com epilepsia. Nesta terça-feira, 08, a produtora CD Projekt Red declarou que adicionará um aviso extra ao título e providenciará uma solução permanente assim que possível.

Conforme o relato de Liana, Cyberpunk 2077 possui vários momentos com luzes que piscam rapidamente, como em clubes, bares. A jornalista informou ter tido uma convulsão especificamente em uma seção do jogo chamada “Braindance”, quando o usuário pode explorar memórias por meio de simulação.

Segundo Liana, as luzes reproduzem testes que neurologistas usam para causar convulsões para fins de diagnóstico. A jornalista ainda sugeriu ideias para usuários com histórico de epilepsia que queiram jogar o game. Entre elas estão: diminuir o brilho da tela, usar o modo para daltônicos e evitar olhar para a tela quando o visor de Braindance for usado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos