Jogos Abertos de Goiás 2023: Etapa define primeiros classificados para fase regional

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Tiveram início neste fim de semana os Jogos Abertos de Goiás edição 2023. A competição organizada pelo Governo de Goiás, por intermédio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL), realizou suas primeiras etapas, nas cidades de Campos Belos e Quirinópolis. Cerca de 750 atletas de 14 municípios participaram deste primeiro final de semana de jogos, em que foram conhecidas as equipes classificadas para a etapa regional.

Em Campos Belos, sete cidades do Nordeste goiano e da Região do Entorno do Distrito Federal competiram em busca de vagas para a etapa regional de Alvorada do Norte, que será disputada entre os dias 25 e 27 de agosto. Os donos da casa avançaram nos dois naipes do futsal, além do vôlei e handebol masculino. Outras cidades que classificaram equipes foram Formosa, Planaltina de Goiás, Alto Paraíso e Monte Alegre de Goiás.

Já em Quirinópolis, outros sete municípios disputaram vaga para próxima fase da competição. A dona da casa se classificou para o futsal masculino e feminino, juntamente com Inaciolândia (masculino) e Gouvelândia (feminino). No vôlei masculino deu Quirinópolis e Turvelândia. No feminino foi a vez de Santa Helena de Goiás e Itumbiara, que também passou para a outra fase no handebol (masculino e feminino). No basquetebol, apenas masculino, Acreúna e Itumbiara se classificaram.

O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues, exaltou a participação dos municípios na primeira etapa. “O grande intuito desta competição é fomentar o esporte em todos os cantos de Goiás. E a cada ano vamos atingindo esse objetivo com os Jogos Abertos. Neste fim de semana, movimentamos dois extremos do nosso Estado, do Sudoeste ao Nordeste, com grandes disputas e confraternizações entre os municípios”, declarou.

A fase regional para os classificados está agendada para os dias 25 e 27 de agosto, em Acreúna. Os Jogos Abertos de Goiás voltam daqui a dois fins de semana, com etapas em Campo Limpo de Goiás e Mineiros, entre os dias 16 e 18 de junho.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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