Jogos Abertos de Goiás abrem inscrições para etapas classificatórias

Maior e mais abrangente competição esportiva do Estado, os Jogos Abertos de Goiás já têm datas e locais para começar. O evento organizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, se inicia nos dias 2 a 4 de junho, com as primeiras etapas classificatórias nos municípios de Quirinópolis e Campos Belos de Goiás. Ao todo, 18 cidades foram escolhidas para receber as disputas, classificando as equipes melhores colocadas para a fase final em Goiânia, entre os dias 22 e 24 de setembro.

Nas 12 etapas classificatórias estarão em disputa torneios de futsal, vôlei, basquete e handebol, no masculino e feminino. As duas melhores equipes de cada modalidade avançam para a fase regional, que terá mais seis etapas. Na fase final, outras 21 modalidades vão entrar no programa de competições. Informações sobre inscrições e o regulamento estão disponíveis pelo site.

Tradicional no calendário esportivo goiano, os Jogos Abertos de Goiás chegam à sua 19ª edição. Secretário de Estado de Esporte e Lazer, Henderson Rodrigues enaltece o sucesso das últimas edições e avalia a expectativa para a próxima competição. “Os Jogos Abertos mexem com as pessoas de cada município envolvido, causa uma expectativa muito grande entre os atletas e a comunidade em geral. As duas últimas edições tiveram uma avaliação muito positiva entre os atletas, que são os personagens principais do evento. Nós realizamos os Jogos Abertos pensando neles, e vai ser assim também em 2023”, ressaltou o titular da pasta.

Com organização do Governo de Goiás, em parceria com os municípios sedes, os Jogos Abertos de Goiás contam com toda estrutura de alimentação e alojamentos para atletas, comissão técnica e staff, além de atendimento médico e de fisioterapia durante as competições. A expectativa é da participação de cerca de 10 mil inscritos, durante todas as fases da competição. O fim das inscrições é previsto para o dia em que se iniciar cada etapa dos jogos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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