Jogos da Juventude 2024: 197 integrantes representam Goiás em João Pessoa

De 13 a 28 de novembro, a cidade de João Pessoa, na Paraíba, será palco dos Jogos da Juventude 2024, uma das maiores competições esportivas do país para estudantes-atletas. Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o campeonato contará com a participação de 26 estados e o Distrito Federal.
 
A delegação goiana, composta por 197 pessoas, inclui estudantes-atletas, professores/técnicos e dirigentes que representarão o estado. Esses atletas disputarão 16 modalidades diferentes, tanto individuais quanto coletivas: badminton, ciclismo, ginástica rítmica, judô, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, ginástica artística, natação, triatlo, wrestling, basquetebol, volei de praia, atletismo, handebol e voleibol.
 
Os Jogos da Juventude têm como objetivo promover o desenvolvimento do esporte no Brasil e identificar novos talentos para as seleções brasileiras. Para muitos jovens atletas, este evento é o primeiro passo rumo a uma carreira profissional no esporte. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) de Goiás destaca que a competição oferece uma oportunidade valiosa para os jovens mostrarem seu talento no cenário nacional.
 
Algumas modalidades geram maior expectativa entre os atletas goianos. O atletismo, por exemplo, tem uma forte tradição no estado, e os atletas visam conquistar medalhas. Além disso, o handebol, basquetebol, judô, taekwondo e wrestling também terão equipes bem preparadas para subir ao pódio, segundo a Seduc.
 
A participação de Goiás na competição tem um significado ainda maior, representando a força esportiva do estado, que tem investido em novos talentos e na formação de atletas. O evento reforça o compromisso com a formação integral dos jovens, utilizando o esporte como ferramenta de inclusão e transformação social.
 
Técnicos e dirigentes da delegação de Goiás têm trabalhado arduamente para garantir que os atletas estejam bem treinados e em condição necessária para competir em alto nível. O apoio do Governo de Goiás, por meio da Seduc, tem sido fundamental na organização e preparação da equipe. Além disso, os atletas recebem acompanhamentos psicológicos e fisioterápicos para garantir um bom desempenho nas competições e minimizar os riscos de lesões.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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