John Textor do Botafogo autografa nota de US$ 100 de fã em Buenos Aires

Torcedor do Botafogo pede para Textor autografar nota de US$ 100: “Vai virar quadro”

Raphael Barbosa diz que limite do cartão de crédito estourou e usou o último dinheiro que tinha na Argentina: “Como vou voltar para casa agora?”

John Textor assina nota de 100 dólares de torcedor do Botafogo

DE Textor causou alvoroço em Puerto Madero, um dos principais pontos turísticos de Buenos Aires, ao aparecer de surpresa na concentração de torcedores do Botafogo na noite de quarta-feira. Muitos botafoguenses cercaram o restaurante em que o americano estava em busca de uma foto, mas o dono da SAF Alvinegra recebeu um pedido inusitado: assinar uma nota de US$ 100.

O autor da pérola foi Raphael Barbosa, mais um caso de torcedor que ficou cercando o local em busca de uma brecha para registrar o momento com o executivo. Depois de conseguir entrar no restaurante, ele quis mais do que uma foto para deixar o dia marcado.

– Estava com uma camisa preta e uma caneta na mão e queria que ele assinasse alguma coisa. Lembrei que tinha US$ 100 na carteira e lembrei do Thales Maia, amigo que pediu pra ele autografar uma nota de R$ 20 logo quando ele chegou ao Brasil. Então está aí, é a moeda local do país dele… Esses US$ 100 para mim valem muito mais do que US$ 100, valem muito do que dinheiro, vou emoldurar e vai virar quadro – afirmou ao ge.

O torcedor citado por Raphael viralizou em 2022, ainda na primeira vinda de Textor ao Brasil como executivo da SAF do Botafogo. Em um aeroporto lotado, um torcedor ofereceu uma nota de R$ 20 para o norte-americano e viralizou nas redes sociais. Relembre o caso clicando aqui.

A nota assinada atrapalhou os planos de Raphael: ele contava com esse dinheiro para poder trocar para pesos, moeda local da Argentina, e ficou liso para o resto da noite. Afirmou não se arrepender:

– Eu saí com esse dinheiro para trocar (por pesos) porque meu dinheiro acabou aqui na Argentina e o limite do meu cartão já estourou. Eu só tinha esses US$ 100. Como vou voltar para casa agora? Não sei… Se eu tiver que andar três horas, que é a distância daqui para o bairro onde estou, eu ando. Em casa tenho mais um pouco e consigo trocar. Mas essa aqui não troco mais não, vai ficar comigo pra sempre.

Artigos relacionados:

– Quanto custou o time do Botafogo? Veja os valores e saiba como o elenco foi montado

– Leia mais notícias do Botafogo

– Ouça o podcast ge Botafogo

– Assista: tudo sobre o Botafogo no ge, na Globo e no sportv.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Família botafoguense supera perdas da pandemia em jornada emocionante até a final da Libertadores: a história de Tony Maquiné

Botafoguense encara uma jornada emocionante até a final da Libertadores com o objetivo de homenagear os familiares perdidos durante a pandemia. Tony Maquiné, morador de Manaus, fez uma viagem extenuante para chegar até Buenos Aires e apoiar o Botafogo no grande evento. Ele perdeu cinco familiares em 2021, e o amor pelo clube o ajudou a superar dois anos de luto.

Participar da final da Libertadores não é uma tarefa fácil para os torcedores, seja do Atlético-MG ou do Botafogo, que precisam viajar do Brasil até o estádio Monumental de Nuñes, na Argentina. Para muitos, essa é uma missão que exige sacrifícios e determinação. Tony Maquiné, consultor de marketing de 42 anos, deixou sua família em Manaus e enfrentou uma viagem de quatro dias, partindo de avião até o Rio de Janeiro e depois seguindo de ônibus até Buenos Aires. A presença do Botafogo na final permitiu que sua família se reunisse novamente após um período de luto causado pela pandemia.

Em 2021, a família de Maquiné perdeu cinco entes queridos para a Covid-19, o que os deixou em luto até 2023. A boa campanha do Botafogo no Campeonato Brasileiro naquele ano trouxe a esperança e a união de volta, mesmo sem o título. O clube teve o poder de reunir a família em torno da TV para assistir aos jogos juntos, proporcionando momentos de alegria em meio à tristeza.

A tradição de torcer pelo Botafogo atravessa gerações na família de Tony Maquiné, representando muito mais do que apenas uma paixão pelo futebol. Seu avô paterno foi o responsável por introduzir a devoção ao clube, mantendo viva essa identidade de geração em geração. Assistir aos jogos do Botafogo sempre foi um evento especial em sua família, repleto de alegria e emoção.

Desafiando as adversidades, Tony embarcou em uma jornada incerta para chegar à Argentina, sem ingresso para a final ou garantia de como voltará para Manaus. Com determinação e coragem, ele espera poder assistir ao jogo e torcer pelo Botafogo. Através de rifas nas redes sociais, ele buscou apoio financeiro para custear a viagem e tornar possível sua presença nesse momento único.

A paixão pelo Botafogo e o desejo de homenagear os familiares perdidos na pandemia motivaram Tony a enfrentar todos os desafios e incertezas. Sua história é um exemplo de amor incondicional pelo clube e de como o futebol pode unir e fortalecer os laços familiares. Espera-se que sua jornada até a final da Libertadores seja recompensada com momentos de felicidade e, quem sabe, com a vitória do Botafogo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp