John Textor, dono da SAF do Botafogo, concordou que as mudanças realizadas na Eagle Football Holdings reforçam seu controle e minimizam o reflexo de ação da Iconic no clube carioca. Isso ocorre após a saída de cinco diretores da empresa multi-clubes, em meio a uma disputa por ações do Botafogo. Os executivos deixaram o conselho de administração da companhia, evidenciando a centralização de poder por parte de Textor, que é um dos principais investidores e credores da empresa.
A repercussão das mudanças na Eagle foi incentivada por uma publicação nas redes sociais, na qual um americano comentou a justificativa das saídas dos diretores da empresa. O texto destacou que o movimento consolidou o controle formal de Textor, enfraquecendo antigos sócios que tentavam limitar seu poder. As novas nomeações para o conselho foram indicadas pelo próprio americano, demonstrando sua influência e autonomia no processo.
Em relação ao processo movido pela Iconic Sports na Inglaterra, o Tribunal Comercial de Londres decidiu a favor da empresa, exigindo que Textor pagar uma quantia milionária como indenização. Esse desdobramento sustenta uma disputa financeira entre as partes, influenciando também a gestão da Eagle Football Holdings. A situação coloca em xeque o futuro de Textor na empresa e suas conexões com o Botafogo.
Ao responder a publicação nas redes sociais, John Textor negou qualquer interferência no Botafogo, atribuindo a disputa com a Iconic à questões financeiras e não de poder. Ele destacou que o processo da Inglaterra não tem relação com a Eagle ou o clube brasileiro, enfatizando a natureza exclusivamente monetária da contenda. Essa posição busca separar sua atuação como investidor da situação contratual com a Iconic.
A eventual perda do processo contra a Iconic pode acarretar consequências significativas para Textor, que teria que reembolsar valores vultosos à empresa e, possivelmente, abrir mão de sua participação na Eagle. Esse cenário incerto pode repercutir no Botafogo, considerando que a Eagle Football Holdings é a detentora da SAF do clube. A complexidade das relações comerciais entre as partes reflete a instabilidade do contexto esportivo e empresarial.
Em meio a esse imbróglio, o mandatário demonstra interesse em comprar o Wolverhampton, gerando comentários desconfiados de terceiros sobre sua credibilidade. Esse episódio destaca as múltiplas facetas do envolvimento de Textor no mercado esportivo, suscitando incertezas sobre seus futuros investimentos e parcerias. A transparência e legitimidade de suas ações serão postas à prova diante dos desdobramentos legais e comerciais que envolvem a Iconic e a Eagle.
