Jorge Aragão cancela show devido a problemas de saúde e é diagnosticado com linfoma não-Hodgkin: Saiba mais sobre o estado de saúde do cantor

Jorge Aragão teve seu quadro de saúde atualizado após precisar cancelar seu show no fim de semana na Cidade do Samba, zona portuária do Rio DE Janeiro. O cantor, que seria a atração principal do evento, foi substituído por Xande DE Pilares. De acordo com uma nota emitida por sua assessoria de imprensa, Aragão enfrentou problemas de saúde que o impossibilitaram de cumprir sua agenda de shows programada para o fim de semana das comemorações do Dia Nacional do Samba. Ele teve um quadro de colecistite aguda que o levou a passar por exames no Hospital São Lucas Copacabana, sob os cuidados do Dr. Silvio José Martins.

Diagnosticado com um câncer raro conhecido como linfoma não-Hodgkin, Jorge Aragão iniciou seu tratamento imediatamente, confiante e contando com o apoio de sua hematologista, Caroline Rebello, e de todos que lhe enviaram orações e energias positivas. O cancelamento de alguns shows já estava previsto para que o cantor pudesse focar em sua recuperação. Sua família estava ao seu lado, oferecendo todo o suporte necessário para que ele enfrentasse essa fase da melhor maneira possível, dentro do contexto de um câncer raro que afeta o sistema linfático.

A notícia do diagnóstico de Jorge Aragão trouxe à tona a preocupação de seus fãs, amigos e parceiros de trabalho. O comunicado oficial emitido por sua assessoria informou o problema de saúde do cantor e pediu compreensão a todos que aguardavam ansiosamente sua apresentação na Cidade do Samba. Agora, Aragão espera se recuperar totalmente em breve para poder retomar suas atividades profissionais o quanto antes. A imprensa, assim como o público em geral, foram agradecidos pela compreensão e respeito demonstrados ao artista nesse momento delicado de sua vida.

O tratamento do linfoma não-Hodgkin é um desafio para Jorge Aragão e sua equipe médica, mas ele segue confiante na possibilidade de uma recuperação plena. As adversidades enfrentadas pelo cantor mostram a importância de cuidar da saúde em todos os momentos, inclusive nos momentos de lazer e trabalho. A expectativa é que, em breve, a música e a voz de Jorge Aragão possam voltar a encantar seus fãs e plateias de todo DE Brasil, levando alegria e emoção através de sua arte singular.

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Presidente da Câmara Municipal suspeito de tráfico e compra de votos

Quem é o presidente da Câmara Municipal suspeito de atuar pelo tráfico

Reeleito com 3.744 votos e o 3º vereador mais bem votado de Boa Vista, Genilson Costa foi preso pela Polícia Federal (PF) em 6 de outubro. Principal alvo da Operação Martellus, deflagrada pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira (18/12), o presidente da Câmara Municipal de Boa Vista (RR), Genilson Costa (Republicanos), é suspeito de integrar associação criminosa formada durante as eleições de 2024 e voltada à compra de votos e à prática de outros crimes eleitorais.

Reeleito com 3.744 votos e o terceiro vereador mais bem votado de Boa Vista, Genilson Costa (foto em destaque) foi preso pela Polícia Federal (PF) em 6 de outubro deste ano. A prisão ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência, no bairro Cinturão Verde, zona oeste de Boa Vista.

Durante a operação, foram apreendidos R$ 26 mil em espécie, encontrados no closet e no carro dele, além de listas rasgadas com nomes de eleitores descartadas no lixo.

A PF também encontrou 1,7 grama de ouro em estado bruto, avaliado em R$ 797, o que levou ao enquadramento no crime de usurpação de bens da União devido à origem suspeita do minério, associado ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A operação foi motivada por uma ligação recebida pelo Disk Denúncia Eleitoral um dia antes, indicando intensa compra de votos em outro imóvel no bairro Santa Tereza. No local, a PF encontrou cerca de 10 pessoas, que confirmaram ter recebido R$ 100 e santinhos do vereador Genilson.

O Ministério Público destacou indícios claros de caixa dois eleitoral e compra ilícita de votos em um esquema “organizado e intenso”, reforçado pela tentativa de destruição de provas com as listas de eleitores rasgadas. A coluna não localizou a defesa do vereador. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

Além das novas acusações, Genilson já é investigado pela Justiça por suspeita de integrar um esquema de tráfico de drogas em Roraima, com negociações ocorrendo até dentro de seu gabinete na Câmara, segundo o Ministério Público de Roraima (MPRR). Ele negou as acusações na época. Reeleito para o terceiro mandato seguido em Boa Vista, e somando outros anteriores no interior do estado, Genilson se apresentava como defensor do desenvolvimento regional e da valorização do servidor público, da agricultura e do esporte e lazer.

A corporação cumpre 18 mandados de busca e apreensão, bem como 14 de prisão temporária, todos expedidos pela Justiça da 1ª Zona Eleitoral de Roraima. A investigação começou após a prisão em flagrante de 10 pessoas, em 5 de outubro último, por corrupção eleitoral. Na ocasião, um suspeito apontado como líder de campanha teria cooptado cidadãos para votarem em um candidato que disputava a reeleição ao cargo de vereador do município de Boa Vista (RR). Em contrapartida ao voto, essas pessoas teriam recebido valores de R$ 100 a R$ 150. O vereador ainda tinha um grupo em aplicativo de mensagens, por meio do qual os envolvidos faziam prestação de contas sobre o esquema. Ao menos R$ 1 milhão teria sido usado na compra de votos. O inquérito policial apontou, ainda, que o vereador — investigado anteriormente por diversos outros crimes — teria recebido patrocínio do tráfico para exercer as atividades parlamentares, inclusive ao disputar a presidência da casa legislativa municipal. Os investigados podem ser indiciados por associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, transporte ilegal de eleitores, violação do sigilo do voto, violação de sigilo funcional, prevaricação e lavagem de dinheiro.

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