Jornalista da Namíbia rebate Florentino Pérez por críticas na Bola de Ouro: “Frustrado”

Jornalista criticado por não votar em Vini Jr. na Bola de Ouro rebate Florentino Pérez: “Frustrado”

Sheefeni Nicodemus é da Namíbia, um dos países citados pelo presidente do Real Madrid como “locais com jornalistas que ninguém conhece” e que participaram da votação.

O debate em torno da eleição da Bola de Ouro continua. Após o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, criticar o sistema de votação do prêmio em um evento, alegando que inclui “jornalistas de países como Uganda, Namíbia, Albânia e Finlândia que ninguém conhece” e que, sem estes votos, Vinicius Jr teria vencido, um dos profissionais resolveu responder.

Em declarações à Cadena SER, Sheefeni Nicodemus, jornalista da Namíbia, considerou ofensivas as declarações do espanhol e partiu para o ataque:

– Estas são palavras de alguém frustrado. O senho Florentino Pérez sente que o povo do meu país e dos outros países mencionados não tem um voto significativo porque somos pessoas inferiores.

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Pérez fez suas críticas na Assembleia Geral do Real Madrid. O mandatário do clube madridista vem tecendo constantes críticas ao processo de votação da Bola de Ouro, que preteriu Vinicius Jr. e apontou o espanhol Rodri como o vencedor neste ano.

– Há jornalistas que ninguém conhece e votaram este ano. Sem os votos de jornalistas destes países como Uganda, Namíbia, Albânia e Finlândia, Vinicius teria ganho esta Bola de Ouro… O sistema tem de mudar e incluir pessoas reconhecidas, que se preocupam com seu prestígio com esses votos.

Os jornalistas da Finlândia, Namíbia e El Salvador foram os únicos que não incluíram Vinicius na sua lista dos dez melhores. Sheefeni Nicodemus não votou em Vinicius e escolheu Bellingham como o melhor jogador do ano, com Rodri na segunda colocação e Lamine Yamal na terceira.

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Portuguesa: Novas Cláusulas Garantem Investimento de R$ 30 Mi; Entenda as Mudanças

SAF da Portuguesa: novas cláusulas garantem investimento inicial de R$ 30 milhões; entenda

Presidente da Lusa responde apontamentos do COF sobre contrato com investidores

Torcida da Portuguesa comemora aprovação do projeto da SAF no Conselho

Antonio Carlos Castanheira, o presidente da Portuguesa, divulgou uma nota na manhã desta terça-feira respondendo aos questionamentos do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) sobre algumas cláusulas do contrato com o grupo investidor que propõe a transformação da Lusa em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

Em um documento de 13 páginas, Castanheira detalhou alguns pontos do contrato negociado com o grupo investidor e apresentou as mudanças solicitadas pelo COF. Durante esta terça-feira, os associados da Portuguesa votarão pela proposta de R$ 1 bilhão para que o clube se transforme em SAF pelos próximos 50 anos com possibilidade de renovação por mais 50.

A principal mudança diz respeito ao investimento de R$ 30 milhões para a temporada 2025, que será dividido em um aporte inicial de R$ 12 milhões e outro de R$ 18 milhões. No texto original, o segundo depósito estaria condicionado à homologação da recuperação judicial.

O entendimento do COF era de que a condição imposta pelos investidores deixava a Portuguesa desprotegida, já que a homologação depende de uma decisão judicial.

Agora, com a nova cláusula proposta, a SAF garante o investimento de R$ 18 milhões mesmo que a homologação da recuperação judicial retarde mais do que 180 dias. Na prática, mesmo que a Justiça não bata o martelo após seis meses, o dinheiro será colocado no clube.

Os investidores também estabeleceram uma multa contratual por quebra de contrato, algo que não estava previsto na última versão do contrato. Para ambos os lados, há uma multa de R$ 50 milhões caso haja violação dos termos estipulados no acordo.

A distribuição das ações também foi melhor detalhada. O COF pedia a garantia de um mínimo de 10% de participação ao clube durante a duração do contrato.

Na nova cláusula apresentada, a SAF reafirma que não poderá deliberar determinados temas sem a aprovação do clube. Entre eles: mudança de município, modificação de escudo, símbolo, hino, cores e uniformes, e qualquer alteração no estatuto que “modifique, restrinja ou subtraia” as ações de Classe A da Lusa.

Ao longo desta terça-feira, os associados da Portuguesa estarão no Canindé para votar a proposta encabeçada por Tauá Partners, Revee e XP Investimentos na transformação da Lusa em SAF. Caso a resposta seja definitiva, a tendência é de que o contrato seja celebrado nos próximos dias.

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