Wilson Figueiredo, jornalista e escritor, morre no Rio
O jornalista e escritor Wilson Figueiredo faleceu aos 100 anos, deixando quatro filhos e oito netos. Com uma carreira de mais de 50 anos, ele atuou em diversos veículos de imprensa.
Nascido em 1924 em Castelo, Espírito Santo, Wilson iniciou sua trajetória em Belo Horizonte, convivendo com renomados nomes como Fernando Sabino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos. Ele foi redator e tradutor na Agência Meridional, e posteriormente migrou para o Rio de Janeiro na década de 1950, onde passou por veículos como Última Hora, O Jornal e Jornal do Brasil.
Além de sua atuação na imprensa, Wilson Figueiredo também colaborou com a Revista Manchete e Mundo Ilustrado, e, aos 80 anos, continuava ativo na agência FSB Comunicação. Ele é autor de obras como “A Mecânica do Azul”, “1964: o último ato” e “De Lula a Lula”.
Descrito por um de seus filhos como alguém que sabia unir família e profissão, Wilson Figueiredo sempre trouxe importantes discussões sobre temas da sociedade para seu convívio familiar. Seu legado foi lembrado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que emitiu uma nota de pesar pela sua morte.
O velório de Wilson Figueiredo está marcado para terça-feira (22) no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Rio de Janeiro, com sepultamento previsto para as 15h. Sua partida deixa um vazio no cenário jornalístico e literário do Brasil, mas seu legado perdurará através de suas obras e da lembrança daqueles que o conheceram e admiraram sua contribuição para a sociedade.