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Jornalista Francesca Oliveira morre aos 71 anos

Última atualização 17/07/2023 | 14:34

A jornalista Francesca de Oliveira, mais conhecida como Kika, faleceu no último domingo, 16, aos 71 anos, em Goiânia. Familiares informaram que ela veio a óbito em decorrência de um procedimento cirúrgico em um hospital da capital goiana.

Kika foi uma das pioneiras no telejornalismo goiano, atuando durante anos na TV Anhanguera, afiliada da rede Globo em Goiás.

A trajetória da jornalista foi relembrada e sua morte sentida por meio de redes sociais e grupos no WhatsApp. O jornalista Marcos Cipriano disse que Kika era “um amor de pessoa” e que a amizade dos dois “sempre foi marcada por respeito, carinho e admiração”, e outro colega afirmou que a jornalista “foi uma das referências no início da carreira no telejornalismo”.

O presidente da Associação Goiana de Imprensa (AGI), Valterli Guedes e pela diretora financeira, Carla Monteiro. “É com consternação que a AGI, por meio do seu presidente, jornalista e advogado Valterli Guedes, comunica o falecimento da jornalista e uma das notáveis pioneiras do telejornalismo goiano, Francisca de Oliveira, a Kika da TV Anhanguera. Ela morreu no final da tarde desse domingo, dia 16, ainda na UTI, em decorrências de complicações da cirurgia cardíaca, realizada no dia anterior”, escreveram em nota (leia abaixo na íntegra).

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos), emitiu nota em nome dele e da primeira dama, Thelma Cruz. “Foi com grande consternação e pesar que eu e minha esposa, Thelma Cruz, recebemos a notícia do falecimento da jornalista Francesca de Oliveira, a Kika. Pioneira no Jornalismo goiano, atuou com destaque no telejornalismo e abriu portas para outras mulheres jornalistas”, disse.

Nota na íntegra

“KIKA OLIVEIRA, PIONEIRA DO TELEJORNALISMO, VIROU ESTRELA – É com consternação que a AGI, por meio do seu presidente, jornalista e advogado Valterli Guedes, comunica o falecimento da jornalista e uma das notáveis pioneiras do telejornalismo goiano, Francisca de Oliveira, a Kika da TV Anhanguera. Ela morreu no final da tarde desse domingo, dia 16, ainda na UTI, em decorrências de complicações da cirurgia cardíaca, realizada no dia anterior.

 

Psiciana de 16 de março, Kika Oliveira estava com 71 anos, completos no último dia 16 de março, um mês antes de receber o título de Cidadã Goianiense, proposto pelo vereador Paulo Magalhães e aplaudido por unanimidade pelo plenário, cuja ovação foi puxada pelo vereador e líder do prefeito na Câmara de Goiana, o decano Anselmo Pereira. Kika deixa um filho, Dayan, que teve aos 35 anos de idade, nos idos da década de 1980, no auge da carreira e dos seus 35 anos de idade. Além de um casal de netos, Samuel e Laura, seus amores.

 

Natural da goiana Anicuns, Kika provavelmente será sepultada em Goiânia. Ainda não há informações sobre os ritos fúnebres, que estão sendo preparados pelo filho Dayan. A AGI, por meio de seus diretores, conselheiros e associados se solidarizam com familiares e amigos da comunicóloga que levou informações de qualidades e alegrias à sociedade goiana.

 

Kika Oliveira era a 2ª Tesoureira da Agência Goiânia de Imprensa, da atual gestão. Destemida e perseverante, ela estava deliberada a organizar o Memorial da Imprensa da entidade, no setor de audiovisual. Material que guardava com esmero e estava disposta a doar, com o propósito de perpetua na história profissional. Ao lado de outro ícone do telejornalismo goiano, Márcia Elizabeth, foi responsável por desbravar os caminhos para as mulheres jornalistas nas redações da televisão. Ambas atuaram por quase duas décadas na Organização Jaime Câmara.

 

Posteriormente, com sua bagagem profissional e sua vasta agenda de fontes, amigos e conhecidos, assessorou políticos, campanhas publicitárias, mídias impressas e o próprio filho, que se formou em Jornalismo. Há tempos tinha organizado uma pousada em Pirenópolis e, recentemente, estava investindo em um Projeto de Hortaliças. Aliás, foi seu amor pela natureza, em especial a flora, que a fez escrever um texto para o jornalista Batista Custódio e a sua esposa, Marly Alves, a quem disse estar com “um saco de sementes da Moringa Oleifera”, que havia lhe prometido, para que fossem plantadas na Área de Preservação Permanente do Encantado, em Baliza (extremo sul de Goías), mantida pelo jornalista. “Vão florir e dar muitas sementes na sua área ambiental!”

 

Na oportunidade, aliás, Kika enviou um bilhete ao Batista Custódio, que está com a saúde em recuperação: “Bom dia Marly…. Obrigada por me enviar está linda carta do Fábio, ao Batista. Sei que a força amorosa, emanada pelo pai, o ajuda a encontrar o caminho da luz. Desejo plena recuperação ao Batista, profissional e homem, que aprendi admirar quando comecei no jornalismo na década de 70 e Batista já era um ícone da profissão. Que Deus lhes conceda força para continuar está jornada.”

 

No ano passado, em 2022, durante a Semana Santa, a irmã mais nova de Kika, Maria Aparecida, sua companheira inseparável, foi vítima de um infarto e faleceu. Kika ficou devastada e não conseguia esconder sua dor com a partida da amiga e confidente.

 

Kika, obrigada por sua vida, por sua alegria, por sua ética e sua generosidade. Salve Kika!”