José Clemente Pozenato, autor de ‘O Quatrilho’, falece aos 86 anos: legado na literatura brasileira

Escritor José Clemente Pozenato, autor de ‘O Quatrilho’, falece aos 86 anos

O escritor, professor e tradutor José Clemente Pozenato faleceu no início da noite desta segunda-feira (25), em Caxias do Sul, aos 86 anos. Nascido em São Francisco de Paula, Pozenato foi autor de livros como “O Quatrilho”, obra que ganhou uma adaptação cinematográfica e foi indicada ao Oscar em 1996. Além disso, ele também escreveu “O Caso do Martelo” e “A Cocanha”.

A família confirmou o falecimento de Pozenato, que estava internado no Hospital da Unimed, passando por um procedimento cardíaco. O velório está programado para ocorrer na terça-feira (26), a partir das 8h, na sala A do Memorial São José, com o sepultamento marcado para as 16h no Cemitério Público Municipal.

Para celebrar os 700 anos da morte de Dante Alighieri, uma tradução de obra foi lançada recentemente, marcando a importância do legado deixado pelo autor. Pozenato deixa seu próprio legado na literatura brasileira, com obras que emocionaram e cativaram os leitores ao longo dos anos. Sua contribuição para a cultura e a literatura certamente será lembrada e apreciada por muitos.

Através de seus livros, José Clemente Pozenato conseguiu transmitir emoções e contar histórias que ecoam na memória de quem teve o privilégio de desfrutar de sua escrita. Seu trabalho como professor e tradutor também deixou uma marca significativa no mundo da literatura, influenciando gerações de leitores e estudiosos. Sua ausência será sentida, mas seu legado perdurará por muito tempo.

Com a morte de Pozenato, o cenário literário brasileiro perde não apenas um grande escritor, mas também um educador dedicado e um ser humano inspirador. Sua contribuição para a arte de escrever e ensinar será lembrada com carinho e reverência por todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo e apreciar seu trabalho. Que sua memória e suas obras continuem a inspirar futuras gerações de leitores e escritores.

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Suspeita de envenenamento: nota fiscal de arsênio encontrada em celular em caso de bolo no RS, diz polícia

Caso do bolo: nota fiscal de compra de arsênio em nome de suspeita de
envenenamento no RS foi encontrado em celular, diz polícia

Deise Moura dos Anjos está presa temporariamente após três pessoas consumirem
bolo envenenado. Sogro da suspeita, que faleceu em setembro, também morreu por
ingerir substância, segundo a Polícia.

A suspeita de ter matado quatro pessoas da mesma família comprou arsênio pela
internet, de acordo com a Polícia Civil. A imagem de uma nota fiscal obtida com
exclusividade pela RBS TV, mostra o nome de Deise Moura dos Anjos como
destinatária, e a identificação do produto como arsênio.

O documento estava salvo no celular da suspeita, apreendido durante a investigação.

A polícia confirmou, durante uma coletiva de imprensa na sexta-feira (10), que
Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses. Uma das compras ocorreu antes da morte do sogro – que faleceu por envenenamento – e as outras três, antes da morte de três pessoas que consumiram o bolo envenenado, em dezembro. O veneno teria sido recebido pelos Correios.

A Polícia Civil afirma que há “fortes indícios” de que Deise tenha praticado outros envenenamentos e não descarta novas exumações. A RBS TV apurou que a suspeita envolve o pai de Deise. José Lori da Silveira Moura morreu aos 67 anos, em Canoas, em 2020, supostamente por cirrose. Devido ao comportamento ‘frio’, a polícia busca esclarecer outros casos de morte de pessoas próximas a ela.

“A gente não tem dúvida de que se trata de uma pessoa que praticava homicídios e tentativas de homicídios em série, e que durante muito tempo não foi descoberta, e durante muito tempo tentou apagar provas que pudessem levar à atribuição de culpa a ela”, afirmou a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente.

O arsênico, que é o composto trióxido de arsênio, tem a venda proibida no Brasil como raticida. O uso como agente quimioterápico é restrito.

Em nota, a defesa da suspeita Deise Moura dos Anjos, presa temporariamente, alega que “as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso” e que “aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação”.

A Polícia Civil afirma que há indícios de que Deise tenha praticado homicídios em série e não descarta mais exumações. Além disso, a suspeita envolve o pai dela em casos de morte. A polícia busca esclarecer outros eventos ocorridos perto dela.

O IGP detalhou o processo de análises que detectaram a presença de arsênio na farinha do bolo que causou as mortes das três mulheres. Ao longo de uma semana, foram analisadas 89 amostras, e o arsênio foi encontrado em uma concentração 2.700 vezes maior que a encontrada no bolo.

O Instituto Geral de Perícias analisou também o material coletado nas três pessoas que morreram. Os exames mostraram uma alta concentração de arsênio no estômago, no sangue e na urina das vítimas. As investigações continuam para esclarecer a origem da contaminação e os efeitos do arsênio nas vítimas.

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