Nelto: Daniel acha que é dono do PMDB

 

Parlamentar sai do MDB atirando após declarar apoio ao pré-candidato ao governo de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM)

 

Na tarde desta segunda-feira (07) o DE recebeu o ex-emebedista José Nelto (PODEMOS), para um bate-papo ao vivo. Em entrevista Nelto conta sobre a sua saída do partido MDB e diz que tentou por diversas vezes chegar a um consenso do partido, mas não houve sucesso. Segundo Nelto a busca por um modelo inovador para Goiás foi um dos motivos da sua mudança de legenda. Para ele o modelo administrativo do ex-governador Marconi Perillo deve ser combatido e ser da oposição é uma forma prática para se fazer isso.”O adversário está no Palácio das Esmeraldas, há mais de 20 anos no poder,  isso não é justo!”, criticou Nelto.

O deputado ainda fez duras criticas ao presidente da sua antiga legenda, o pré-candidato a governador o deputado federal Daniel Vilela (MDB).  De acordo José Nelto, o MDB virou uma espécie de feudo político de Iris Rezende e Maguito Vilela. “O Daniel acha que é dono do PMDB, montou apenas 50 diretórios todos com aliados dele”. Ao ser questionado sobre qual deve ser o adversário de Ronaldo Caiado (DEM) em um provável segundo turno das eleições o deputado disse que não existirá segundo turno. “Vamos vencer no primeiro turno”, destacou.

Oposição

Durante a entrevista, Nelto ainda fala sobre transporte público, saúde e educação. Um dos principais problemas da capital atualmente é a precarização do transporte público e a péssima qualidade do serviço. O parlamentar manifestou sua opinião e criticou veemente a qualidade dos pontos de ônibus.”O serviço do transporte público é de quinta categoria. Não tem ponto de ônibus, o cidadão no período de chuva molha. É um verdadeiro desrespeito.”, lamenta. O deputado ainda fez uma avaliação da gestão do atual prefeito de Goiânia. “Dou nota quatro para a administração de Iris Rezende”.

 

 

 

 

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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