José Orlando Ribeiro Cardoso assume presidência do Ipasgo Saúde

O Ipasgo Saúde, plano que assiste os servidores públicos do Estado de Goiás, passou a ser presidido por José Orlando Ribeiro Cardoso, que liderou por três anos a Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios (Postal Saúde). Ele assumiu a gestão da instituição por designação do governador Ronaldo Caiado no lugar de Vinicius Luz, que passa a integrar o quadro da Secretaria-Geral de Governo (SGG). A nomeação no novo presidente do Ipasgo foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira, 29, por meio do Decreto N.º 10.309.

José Orlando tem a missão de fazer com que a receita do Ipasgo Saúde seja superior à despesa, de proporcionar um serviço de qualidade para os quase 600 mil beneficiários e de reestruturar a instituição, que em abril deste ano teve alterada a personalidade jurídica de autarquia para Serviço Social Autônomo (SSA) e que está em processo de adequação para ingresso na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre os primeiros compromissos da nova gestão da operadora de saúde suplementar estão a formulação de novo regimento interno e estrutura organizacional.

“Por três anos, fui diretor-presidente da Postal Saúde, uma autogestão que proporciona serviços médicos e odontológicos para os 90 mil empregados dos Correios, espalhados por todo território nacional. Conheço bem a complexidade de gerir um plano de saúde extenso. Aceitei o convite do governador Ronaldo Caiado e, junto com ele, o desafio de aperfeiçoar o Ipasgo Saúde. Faremos isso da melhor maneira possível”, pondera José Orlando.

Carreira

Integrante da reserva das Forças Armadas, José Orlando tem formação acadêmica em Administração de Empresas e Ciências Militares, é especialista em Auditoria Governamental, Docência do Ensino Superior e Gerência Executiva de Transporte e Mobilização; mestre em Segurança e Defesa Hemisférica; mestre e doutor em Ciências Militares. Ele também tem formação em Altos Estudos de Política e Estratégia; Política, Estratégia e Alta Administração do Exército; Gerenciamento de Projetos; Governança Corporativa, Compliance e Gestão de Riscos.

Além de comandar a operadora de saúde dos funcionários dos Correios, José Orlando foi presidente substituto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão onde foi diretor de Orçamento, Finanças e Logística; diretor de Administração e de Relações com Investidores da Telecomunicações Brasileiras (Telebrás); e ocupou cargos de liderança no Ministério da Defesa, onde foi vice-chefe de Logística e subchefe de Apoio a Sistemas de Cartografia, de Logística e Mobilização.

Em 46 anos de carreira no Exército brasileiro, José Orlando foi diretor de Gestão Orçamentária e de Contabilidade; chefe do Centro de Pagamentos; assessor de Ensino do Colégio Interamericano de Defesa, nos Estados Unidos; assistente do comando e diretor do curso de Altos Estudos de Política e Estratégia da Escola Superior de Guerra (ESG); comandante do 11º Depósito de Suprimento; oficial da Missão de Verificação das Nações Unidas em Angola; instrutor da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e da Academia Militar das Agulhas Negras.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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