Jovem agredida e cabelo cortado pelo namorado em Indaiatuba: suspeito preso pela GM em flagrante

Jovem é agredida e tem cabelo cortado com faca pelo namorado em Indaiatuba

Vítima também recebeu o soco no rosto e foi enforcada, segundo a Polícia Civil.

1 de 1 Delegacia de Indaiatuba retomou rotina após prisão de policiais — Foto: Reprodução/EPTV

Delegacia de Indaiatuba retomou rotina após prisão de policiais — Foto: Reprodução/EPTV

Uma jovem de 19 anos foi agredida e teve o cabelo cortado com uma faca pelo namorado, de 21 anos, nesta quarta-feira (25) no Jardim Tancredo Neves, em Indaiatuba (SP) [DE]. O suspeito foi encontrado pela Guarda Municipal (GM) e preso em flagrante.

Segundo o Polícia Civil, o casal passava o Natal na casa da mãe do suspeito e a jovem manifestou o desejo de ir embora para a residência onde eles moram. O namorado, que estava dormindo, teria ficado agressivo, jogando objetivos e gritando com ela.

“Ao chegarem à residência, o comportamento agressivo do indivíduo continuou, levando a vítima a solicitar que ele fosse embora e a deixasse em paz. Em resposta, o agressor pegou uma faca e cortou o cabelo da vítima. A vítima então correu para fora da casa pedindo ajuda aos vizinhos, momento em que o agressor a enforcou e desferiu um soco em seu rosto, provocando um corte no supercílio do olho esquerdo da vítima”, diz trecho do boletim de ocorrência.

A mulher foi socorrida e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento de Indaiatuba, onde recebeu atendimento e foi liberada. Em depoimento, ela confirmou as agressões e solicitou uma medida protetiva contra o companheiro. A filha de dois anos do casal estava em casa no momento da agressão, mas não se feriu.

O suspeito, detido pela Guarda Municipal na casa, ficou preso na delegacia e deve responder por lesão corporal, ameaça e violência doméstica. Segundo o BO, o agressor tinha consumido bebida alcoólica e cocaína. Ele deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (26).

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Decisão judicial proíbe venda ilegal de lotes em Terra Indígena na Grande São Paulo

A Justiça Federal proibiu a realização de construções e a venda ilegal de lotes na Terra Indígena Tenondé Porã, localizada na Grande São Paulo. A decisão veio em resposta a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal contra Talita Bueno da Silva, acusada de comercializar terrenos dentro da área protegida. Talita vendia lotes de mil metros quadrados por R$ 30 mil e demarcava os terrenos com cercas, o que configurava uma atividade ilegal.

Todas as ações de Talita eram feitas de forma clandestina, uma vez que no Brasil não é permitido comercializar terras indígenas. Além disso, a ré também teria ameaçado lideranças Guarani, agentes da Funai e do Ibama, e tentado ocupar a região em outras ocasiões recentes. Fiscais da Funai e do Ibama conseguiram remover os invasores e demolir as construções, evitando a necessidade de intervenção judicial.

A decisão judicial proíbe a realização de novas construções e a venda de lotes na área indígena, bem como determina a remoção de cercas, estruturas, resíduos e entulhos existentes, sob pena de multa diária de R$ 1 mil em caso de descumprimento. Além de Talita, outros invasores também estão proibidos de retornar à Terra Indígena Tenondé Porã. O caso também está sendo investigado pela Polícia Federal.

Steven Shuniti Zwicker, autor da ação contra Talita, alerta para o risco de outros compradores terem adquirido lotes da ré e tentarem ocupar a região em breve. A comercialização ilegal de terras indígenas representa uma grave violação dos direitos dos povos tradicionais e da legislação ambiental vigente. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para proteger esses territórios e evitar a exploração predatória de recursos naturais.

A venda ilegal de lotes em terras indígenas prejudica não apenas as comunidades locais, mas também o equilíbrio ambiental e a preservação da biodiversidade. A atuação da Justiça e dos órgãos fiscalizadores é essencial para coibir práticas ilícitas e garantir a proteção desses territórios sagrados. A população deve estar atenta e denunciar casos de invasão e comercialização irregular de terras indígenas, contribuindo para a preservação dessas áreas fundamentais para a conservação da natureza e da cultura dos povos originários.

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