Jovem é preso ao ameaçar divulgar nudes de adolescente, em Senador Canedo

Jovem ameaça divulgar nudes de adolescentes, em Senador Canedo

Jovem é preso ao ameaçar divulgar nudes de adolescente, em Senador Canedo

Um jovem de 20 anos foi preso por extorquir dinheiro de uma adolescente da mãe dela, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia. De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito convenceu a menor a mandar vídeos dela nua e passou a pedir ”favores sexuais” para que as imagens não fossem divulgadas. 

O caso teve início em fevereiro deste ano, após a adolescente publicar um vídeo dançando nas redes sociais. Logo em seguida, o suspeito começou a seguir o perfil dela e passou a mandar mensagens a convencendo de mandar imagens nuas. 

Depois de conseguir as fotos, o suspeito tentou marcar encontros, mas a adolescente negou. Daí em diante começaram a ameaçar e ele chegou a ir até a escola dela para dizer pessoalmente que divulgaria o conteúdo. 

Com medo, a menor continuou a negar os pedidos e o suspeito passou a procurar a mãe da adolescente durante o horário de trabalho, pedindo que ela transferisse dinheiro para ele como forma de suborno. Após a conversa, a mãe denunciou o caso para a polícia.

Divulgação de fotos íntimas é crime

Casos de divulgação de fotos íntimas sem autorização se encontram no crime de injúria e difamação, se tratando de ofender a honra da vítima e a reputação. O Código Penal prevê pena de um a cinco anos de reclusão, se o fato não constitui em crime mais grave.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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