Jovem aparece em vídeo do Hamas e mãe implora pela volta da filha

A jovem franco-israelense Mia Schem foi a protagonista do primeiro vídeo de reféns divulgado pelo Hamas na segunda-feira, 16. Nas imagens, ela aparece com o braço enfaixado e diz que foi levada quando voltava de uma festa em Sderot, cidade israelense próxima a Faixa de Gaza.

No vídeo, a jovem pede para que os familiares a tirem do domínio do Hamas “assim que possível”. Sobre o braço enfaixado, ela afirma que recebeu tratamento em um hospital em Gaza após ter um ferimento na mão.

Diante da prova de vida de Mia, a mãe da jovem, Keren Sharf Schem, falou em uma entrevista coletiva para jornalistas e disse que implora pela volta da filha. “Estou implorando ao mundo que traga a minha bebê de volta para casa. Ela só foi a uma festa para se divertir e agora está em Gaza”, disse.

De acordo com o “The Wall Street Journal”, Emmanuel Macron, presidente da França, pediu liberação imediata de Mia. Entretanto, segundo o jornal “The New York Times”, não é possível saber exatamente quando o vídeo foi gravado, mas que há indicações de que parte das imagens tenha sido gravada há ao menos seis dias.

Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos disse que acredita que a jovem falou sob coerção, isto é, estava sendo forçada a falar aquilo. O vídeo de Mia foi descrito como um “terror psicológico” contra os cidadãos israelenses.

O braço armado do Hamas, Al-Qassam, anunciou, ainda na segunda-feira, que não israelenses são “convidados” e que serão soltos “quando as circunstâncias permitirem”.

Terrorismo

Por meio de comunicado, o exército de Israel afirmou que o Hamas pretende se retratar como organização humanitária, mas que é “uma organização terrorista assassina responsável pelo assassinato e sequestro de bebês, mulheres, crianças e idosos”.

O governo israelense identificou 199 reféns, civis e soldados nas mãos do Hamas. Entre os reféns estão crianças, mulheres, idosos, trabalhadores estrangeiros e pessoas com dupla nacionalidade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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