Jovem baleada por agentes da PRF começa a responder a estímulos: ‘Minha filha é um milagre’, diz sua mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal na véspera do Natal, teve a sedação suspensa nesta quinta-feira. De acordo com informações do boletim médico do Hospital municipalizado Adão Pereira Nunes, a paciente agora está respondendo a estímulos, interagindo com o ambiente e apresenta um nível de consciência mais elevado. Apesar da melhora em sua condição, seu estado geral ainda é considerado grave.

A mãe de Juliana, emocionada com a evolução da filha, descreveu o momento como um verdadeiro milagre. O fato de Juliana agora abrir os olhos e reagir ao ambiente trouxe esperança para a família, que aguarda ansiosamente por sua recuperação. A jovem, que é agente de saúde, recebeu apoio de familiares, amigos e colegas de trabalho durante todo o período de internação.

Ainda segundo o boletim médico, apesar dos avanços, Juliana continua sob cuidados intensivos e sendo monitorada de perto pela equipe médica. Os próximos passos do tratamento e a recuperação da paciente serão acompanhados com atenção, visando garantir sua melhora contínua. A Polícia Rodoviária Federal abriu um inquérito para investigar o ocorrido e esclarecer as circunstâncias do disparo que atingiu Juliana.

O caso gerou comoção e levantou debates sobre a necessidade de maior cuidado e preparo por parte dos agentes de segurança em abordagens. A sociedade civil tem se mobilizado em busca de respostas e medidas que garantam a segurança e integridade dos cidadãos durante operações policiais. Enquanto isso, a família de Juliana segue na torcida por sua recuperação, mantendo a esperança de que ela possa se recuperar totalmente e retomar sua vida pronta.

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Mãe de família no Piauí já perdeu quatro filhos envenenados

Envenenamento em Família no Piauí: Tragédia e Investigação

No Piauí, uma família enfrenta uma tragédia devastadora após o envenenamento de seus membros. A mãe, Francisca Maria da Silva, de 32 anos, já perdeu quatro filhos devido a envenenamento: dois deles no meio do ano e outros dois após o episódio do arroz. A mais recente vítima foi Lauane da Silva, de três anos, que faleceu na madrugada de 6 de janeiro no Hospital de Urgência de Teresina.

Segundo a polícia, dois dos filhos, de oito e sete anos, morreram há cerca de cinco meses depois de ganharem um saco de caju envenenados da vizinha, por estarem “roubando frutas do quintal dela”.

Lauane estava internada desde 1 de janeiro após ingerir arroz envenenado com uma substância tóxica semelhante ao ‘chumbinho’. Além da criança, o irmão, de 1 ano e 8 meses, e o tio dela também morreram após consumir o mesmo alimento.

Já a mãe está internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) em Parnaíba, enquanto outra filha está internada em um hospital de Teresina. Outras quatro pessoas da família também foram hospitalizadas, mas receberam alta.

Comida envenenada

A família preparou o baião de dois (arroz com feijão) no dia anterior, usando como ingrediente um alimento dado pela vizinha. O laudo pericial do Instituto de Medicina Legal (IML) revelou que o veneno estava presente em todo o arroz, em grânulos visíveis.

O médico Antônio Nunes, diretor do IML, confirmou que “o veneno foi colocado em grande quantidade no baião de dois”. A Polícia Civil do Piauí (PCPI) investiga o caso como homicídio.

Inicialmente, suspeitava-se que o peixe doado à família na noite de 31 de dezembro estivesse envenenado, mas o exame pericial afastou essa possibilidade, e o casal que entregou o peixe não é mais considerado suspeito.

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