Jovem baleado em show de Henrique e Juliano segue em estado grave

Jovem baleado em show de Henrique e Juliano segue em estado grave

Francis Júnior Ribeiro, de 27 anos, permanece em estado grave na UTI, em Goiânia, segundo boletim da manhã desta terça-feira, 7. O jovem foi baleado durante show da dupla Henrique e Juliano, no último domingo, 5. Um policial militar foi preso suspeito de cometer o crime.

Segundo o Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), o jovem passou por cirurgia no tórax e na mão esquerda. “ Está internado na UTI, consciente, orientado e respira espontaneamente com auxílio de oxigênio. O estado geral de saúde é grave”, afirma a nota do hospital. O estado de saúde de Francis permanece o mesmo, desde esta segunda-feira, 6.

O suspeito de atirar em Francis é um policial militar que estava de folga. Ele não teve a identidade revelada. A Polícia Militar (PM) informou que “prendeu em flagrante o autor dos disparos de arma de fogo, o qual foi conduzido e apresentado na central de flagrantes da Polícia Civil”. A PM também abriu procedimento administrativo disciplinar para investigar o caso. Além disso, a corporação destacou que “não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros e que o caso será apurado com o rigor devido” afirma a nota.

A reportagem do Diário do Estado também questionou à PM se o suspeito tinha autorização para portar arma, já que estava em dia de folga. No entanto, a corporação não deu resposta a esta pergunta.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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