Jovem cai de prédio em Balneário Camboriú enquanto gravava vídeo

Tragédia: Jovem Cai de Prédio em Balneário Camboriú Durante Gravação de Vídeo

No último domingo, 8, uma tragédia abalou a cidade de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Carol Oliveira, uma jovem de 22 anos, morreu após cair de uma altura de 25 andares do Edifício Império do Sol. O incidente ocorreu enquanto ela gravava um vídeo com o irmão no heliponto do prédio.

Carol, que era atleta do time de futebol feminino do Centro de Tijucas, estava capturando a vista do local com o celular quando se distraiu e tropeçou, caindo da beira do prédio. O irmão da vítima, que também estava presente, gravou o momento trágico sem perceber o perigo iminente.

As autoridades foram imediatamente acionadas, e a Guarda Municipal Armada, Polícia Militar, Polícia Civil, e o Corpo de Bombeiros atenderam à ocorrência na Avenida Atlântica. No local, constataram que Carol já estava morta devido aos ferimentos incompatíveis com a vida.

A Polícia Civil informou que tudo indica que a morte foi um acidente. Um inquérito foi aberto para ouvir as testemunhas do caso, incluindo o irmão da vítima, que relatou os detalhes do incidente. O local foi isolado para perícia da Polícia Científica.

A morte de Carol gerou grande comoção entre familiares e amigos, que expressaram seu luto nas redes sociais. O clube de futsal de Tijucas também lamentou a perda da atleta, conhecida como “Carolaine”, que havia defendido o time no Campeonato Municipal Feminino de Futsal de Tijucas em 2024.

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Barroso afrouxa regra para câmeras da PM em SP, mas exige uso obrigatório em comunidades

No último despacho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, acolheu parcialmente um recurso do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, flexibilizando as normas que determinavam o uso obrigatório de câmeras corporais pela Polícia Militar. O novo entendimento do ministro aponta que o uso das câmeras passa a ser obrigatório apenas em comunidades carentes e perigosas, visando garantir a transparência das ações policiais e a proteção dos direitos dos cidadãos.

A decisão de Barroso foi tomada levando em consideração a necessidade de equilibrar a segurança pública com o respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos. Com isso, ele decidiu pela flexibilização das regras das câmeras corporais, embora mantendo a obrigatoriedade em áreas mais suscetíveis à violência e à criminalidade. Essa medida busca promover a transparência nas ações policiais e garantir maior prestação de contas por parte dos agentes de segurança.

A utilização de câmeras corporais pela Polícia Militar é uma pauta sensível e de grande relevância social, visto que, por um lado, pode contribuir para coibir abusos e excessos por parte dos policiais, e, por outro, pode proteger os agentes de falsas acusações e garantir a integridade das operações. A decisão de Barroso reflete a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a segurança pública e os direitos individuais dos cidadãos, adaptando as normas de acordo com a realidade de cada região.

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) apresentou o recurso ao Supremo visando a flexibilização das regras das câmeras corporais, argumentando que a obrigatoriedade coletiva poderia ser excessiva e impactar negativamente o trabalho policial em determinadas situações. Com a decisão favorável do ministro Barroso, o governo estadual poderá implementar as novas diretrizes, garantindo maior eficácia nas ações de segurança pública, aliada à transparência e respeito aos direitos dos cidadãos.

A determinação do STF representa um avanço na regulamentação do uso de câmeras corporais pela Polícia Militar, ao estabelecer critérios mais flexíveis e adaptáveis às diferentes realidades locais. A medida reforça o compromisso com a transparência e a prestação de contas por parte das forças de segurança, buscando construir uma relação de confiança com a sociedade e promover uma atuação mais responsável e ética dos agentes públicos.

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