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Jovem colocado em camburão por PMs morreu de hemorragia após levar tiros

Última atualização 20/08/2022 | 09:31

No dia 11 de agosto, Henrique Alves Nogueira, de 28 anos, estava sendo transportado dentro de um camburão por agentes da Polícia Militar (PM). Cerca de 12 horas após a abordagem, encontraram o seu corpo em outro bairro de Goiânia. De acordo com o laudo, o jovem levou quatro tiros dos policiais, que foram presos preventivamente na última terça-feira, 16. O pedido foi feito pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

Os detalhes do laudo de Henrique

O laudo aponta que Henrique Alves recebeu quatro disparos de projétil dos agentes da PM. Dois deles entraram no corpo da vítima e saíram. Outro se alojou no corpo e o último não foi encontrado. Portanto, a causa oficial da morte foi choque hemorrágico em consequência de politraumatismo por meio de projétil de arma de fogo.

De acordo com o advogado da família de Henrique, o jovem sofreu uma execução. Por outro lado, os PMs responsáveis pela abordagem afirmam que a vítima morreu em um suposto confronto.

Relembre o caso do camburão

Tudo começou com uma abordagem e um camburão em Goiânia. Na versão dos agentes da PM, eles estavam dirigindo pela cidade quando abordaram um motociclista, que estava com um carona. O motociclista fugiu e o carona confrontou os policiais, resultando em um embate entre as partes.

No entanto, as câmeras de segurança contam outra história. Nas imagens, é possível ver três policiais abordando um homem em uma calçada do Setor Jardim Europa, sozinho, e levando-o para dentro do camburão. Ele não portava nenhuma mochila. Depois disso, o seu corpo foi encontrado em uma estrada no Jardim Real Conquista.

Em 14 de agosto, a PM afastou os agentes de suas funções. No dia seguinte, eles foram presos preventivamente. O caso segue em investigação.

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