Jovem cristã é morta após recusar se casar com mulçumano e se converter ao islamismo

Em Rawalpindi, no Paquistão, uma jovem cristã de 24 anos foi morta depois que seus pais rejeitaram uma proposta de casamento e um convite para se converter ao islamismo, feito por dois homens muçulmanos.

A International Christian Concern apurou que a jovem, chamada Sonia Bibi, foi baleada e morta em 11 de novembro, por Muhammad Shehzad e um homem chamado Faizan. Ela foi abordada e morta a caminho do trabalho, uma fábrica de roupas.

Conforme a família da jovem, Shehzad estava assediando Sonia nos últimos seis meses e teria tentado forçar um relacionamento físico com ela. Ela recusou os avanços do homem em razão das diferenças de fé.

Shehzad propôs que Sonia se casasse com ele e se convertesse ao Islã. A mãe de Shehzad teria ido até a casa da família da jovem, tentando negociar um “casamento” arranjado. Porém, Sonia e sua família recusaram o pedido.

“Poucos dias antes do ataque, Sonia foi novamente assediada por Shehzad”, disse Allah Rakha, pai de Sonia, à International Christian Concern (ICC). “Como ela era uma cristã comprometida, ela não traiu Jesus e sacrificou sua vida por sua fé.”

“Estamos sendo perseguidos e pressionados a retirar o caso contra os culpados”, complementou Rakha. “No entanto, quero que os culpados sejam levados à justiça.”

O Express Tribune relata que policiais prenderam no último domingo, 06, o homem chamado Faizan, porém ainda procuravam por Shehzad, enquanto a investigação continua.

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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