Jovem de 15 anos mata família após ficar de castigo por causa de notas escolares

Jovem

Um adolescente de 15 anos foi preso na última sexta-feira (11), após confessar ter matado os pais e o irmão de 10 anos a tiros em Elche, na Espanha. Segundo o portal La Voz de Galicia, tudo aconteceu após uma discussão em família devido às más notas do jovem.

O triplo homicídio aconteceu na terça-feira (8) passada. A mãe do garoto teria cortado o acesso dele ao wi-fi. Insatisfeito com a situação, pegou uma espingarda de caça e disparou duas vezes contra a mãe, que morreu na hora. Depois, também matou o irmão com a mesma arma, quando ele entrou na sala alertado pelo barulho. O rapaz esperou, então, que o pai chegasse do trabalho e também o matou.

O jornal Las Provincias relata que, ao todo, o jovem disparou sete tiros – dois contra a mãe, dois contra o irmão e três contra o pai.

Após o crime, o adolescente levou os corpos até um barracão que a família utilizava para armazenar ferramentas. Ali ficaram três dias, até ele confessar o crime á uma tia, que foi até a casa da família depois de não conseguir entrar em contato com a irmã.

A mulher alertou imediatamente as autoridades. O jovem confessou os fatos na delegacia de Elche, onde foi preso. Segundo os polícias, ele falou com ”frieza” e serenidade ”fora do comum” e ”não apresentou remorso”.

Os corpos do casal e do filho de 10 anos foram levados para o Instituto de Medicina Legal de Alicante, onde passaram por autópsia. O presidente da Câmara de Alicante, Carlos González, decretou três dias de luto oficial na cidade.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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