Jovem de 18 anos desaparece em enxurrada em Campinas

Na noite de quinta-feira, 24, uma tragédia abalou a cidade de Campinas, São Paulo, quando uma jovem de 18 anos foi arrastada por uma enxurrada. Sara Gabrielli de Souza segue desaparecida até o momento, e as autoridades intensificam as buscas para localizá-la.

O incidente ocorreu no Córrego do Piçarrão, onde a forte chuva causou inundações e enxurradas. A jovem foi levada pela correnteza, enquanto andava na Avenida Sylvio Moro, na Vila Industrial, voltado do trabalho como vendedora. Uma amiga de infância relatou que a vítima usava blusa branca e calça jeans, no momento do ocorrido.

As equipes de resgate e bombeiros estão trabalhando incansavelmente para localizar Sara Gabrielli de Souza. Além dela, outra pessoa está desaparecida: um motoboy de 38 anos que caiu em um córrego e uma outra vítima cujo corpo ainda não foi identificado.

As buscas são realizadas com o apoio de helicópteros, equipes terrestres e especialistas em resgate. A comunidade local também se mobilizou para ajudar nas buscas, demonstrando solidariedade e apoio às famílias das vítimas.

A prefeitura de Campinas e as autoridades estaduais estão monitorando a situação e fornecendo suporte necessário para as famílias afetadas. O temporal que atingiu a região causou danos significativos, destacando a importância da preparação e resposta rápida em emergências.

A família de Sara Gabrielli de Souza e as demais vítimas aguardam ansiosamente notícias sobre o paradeiro delas, enquanto as autoridades continuam a trabalhar arduamente para concluir as buscas com o melhor desfecho possível.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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