Jovem de 20 anos é assassinado por pai de colega durante festa em Aparecida de Goiânia

Um jovem de 20 anos foi fatalmente baleado na madrugada desta segunda-feira, 30, em frente a uma festa em Aparecida de Goiânia. O incidente ocorreu quando ele participava de um evento que contava com cerca de 30 pessoas.

De acordo com testemunhas, a festa começou a se tumultuar após um indivíduo, visivelmente alterado, iniciar uma discussão com os demais convidados. Por volta da 1h, os pais do jovem envolvido na confusão chegaram ao local para buscar o filho, que se recusava a deixar a festa.

Enquanto tentava ajudar os pais do colega a colocá-lo no carro, a vítima acabou sendo agredida pelo jovem problemático. Em resposta, o pai do agressor, indignado com a situação, teria sacado uma arma e disparado contra o jovem, atingindo-o no tórax.

Após o tiro, a família do agressor fugiu do local. O jovem, identificado como Danilo, não sobreviveu ao ferimento e morreu no local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas apenas confirmou o óbito.

A Polícia Civil (PC) está investigando o caso para apurar as circunstâncias do crime.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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