Jovem de 22 anos é morta a tiros pelo ex-namorado em Trindade

Jovem de 22 anos é morta a tiros pelo ex-namorado em Trindade

A auxiliar administrativo Yone Glória da Cunha Novais, de 22 anos, foi morta com tiros no tórax e no braço no início da tarde de ontem, perto da empresa em que trabalhava na Avenida Manuel Monteiro, no Centro de Trindade, a 18 quilômetros de Goiânia.

Ela foi morta logo depois de conversar com o ex-namorado dela, Marcos Alexandre Morais de Assis, de 31, que foi morto logo depois na Vila Socorro, zona rural de Abadia de Goiás. Segundo a polícia, um colega dele, cujo nome não foi divulgado, foi interrogado após ser preso.

Yone Glória e Marcos Alexandre namoravam por três meses e segundo familiares da jovem, o relacionamento era muito conturbado, motivo pelo qual ela terminou o namoro no domingo, 11, bloqueando o rapaz nas redes sociais e deixando de atender aos telefonemas dele.

Vídeo

Um vídeo do WhatsApp em que Marcos Alexandre reclama do fato de ter sido bloqueado nas redes sociais viralizou ontem após o crime. Nele, ele fala que quem o bloqueou – não cita o nome da ex-namorada – vai lembrar-se dele.

Parentes de Yone Glória não têm dúvida de que a jovem foi morta por Marcos Alexandre e segundo o delegado Vicente Gravina, que investiga a morte da auxiliar administrativo, o ex-namorado chegou, conversou rapidamente com ela, atirou e fugiu em direção a zona rural de Abadia de Goiás, onde também foi morto a tiros. A polícia ainda não sabe quem matou Marcos Alexandre.

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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