Jovem de 23 anos é baleado em tentativa de assalto na Vila Cordeiro, em SP: Alerta para segurança na Zona Sul

Um jovem de 23 anos foi vítima de uma tentativa de assalto na Vila Cordeiro, localizada na Zona Sul de São Paulo. O crime aconteceu na Avenida Jurubatuba e foi registrado nesta última segunda-feira (25). Após ser abordado por um homem armado em uma motocicleta, o jovem reagiu e acabou sendo baleado. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Albert Einstein.

Uma câmera de segurança na região capturou o momento em que a vítima ferida tentava caminhar pela rua e em seguida caiu na calçada. Nas imagens também é possível observar a presença de uma equipe da Polícia Militar no local, prestando atendimento à ocorrência. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), testemunhas afirmam que o jovem estava próximo a um restaurante quando foi surpreendido pelo assaltante.

Os policiais militares foram acionados logo após o ocorrido e o jovem foi prontamente socorrido. O estado de saúde da vítima não foi divulgado pelas autoridades. A SSP registrou o caso como tentativa de latrocínio na 2ª Delegacia Seccional (SUL) e solicitou perícia para investigar o crime, que tem sido recorrente na região.

Este incidente serve como alerta para a crescente violência e a necessidade de medidas de segurança mais eficazes na Vila Cordeiro e em outras áreas da Zona Sul de São Paulo. A comunidade local clama por maior presença policial e a implementação de estratégias para coibir a ação de criminosos. A população pede por justiça e por um ambiente mais seguro para todos os cidadãos.

Apesar dos esforços das autoridades em combater a criminalidade na região, episódios como esse mostram a vulnerabilidade de indivíduos que são vítimas de violência urbana. Investimentos em políticas públicas de segurança e ações preventivas são fundamentais para reduzir a incidência de crimes como tentativas de assalto e homicídios. A sociedade precisa se unir em busca de soluções que garantam a proteção de todos os moradores de São Paulo e do Brasil como um todo. A segurança é um direito constitucional que deve ser assegurado a todos os cidadãos.

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Polícia Militar de SP planeja uso de novas câmeras nas fardas até dezembro

Após atraso no cronograma, a Polícia Militar de São Paulo prevê o uso de novas câmeras nas fardas dos policiais até 17 de dezembro. O modelo contratado pelo governo permite que o policial decida quando deve iniciar a gravação de ocorrências. A corporação afirmou que dará treinamento a agentes para acionar as câmeras em todas as ações policias.

A previsão inicial era de iniciar a operação com as novas câmeras corporais até o fim de outubro, porém houve um atraso devido à regulamentação do contrato assinado com a Motorola Solutions Ltda. Após vencer a licitação, a empresa fornecerá 12 mil câmeras que substituirão gradativamente os equipamentos já em funcionamento, que gravam de forma contínua durante todo o turno. O objetivo é concluir a transição até o final de 2025, sem interrupção do programa durante o processo de troca.

O governo de São Paulo foi questionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a licitação e os prazos para a implantação das câmeras, em resposta a uma ação da Defensoria Pública que pede o uso obrigatório dos equipamentos em operações policiais. Um novo recurso foi apresentado ao STF em outubro, argumentando a importância das câmeras após casos de violência policial no estado.

O contrato para as 12 mil câmeras foi assinado após questionamentos de empresas sobre possíveis falhas nos testes técnicos e favorecimento na licitação. A presença de um botão de “excluir” nos equipamentos também foi contestada, no entanto, a PM esclareceu que se trata de um filtro seletivo e não de exclusão de vídeos.

Especialistas alertam que a mudança para gravações intencionais pode dificultar investigações e aumentar o uso indiscriminado da força policial. Atualmente, as câmeras em operação registram todo o turno do policial de forma ininterrupta, porém, com as novas câmeras, o policial terá a autonomia para decidir quando iniciar as gravações.

Os vídeos intencionais serão armazenados por um ano, com resolução superior e som ambiente, ao contrário das gravações rotineiras que ficam arquivadas por 90 dias, com resolução menor e sem som ambiente. O novo edital não menciona as gravações rotineiras, apenas as intencionais, e prevê a transmissão ao vivo das imagens para a central da corporação. A implementação das novas câmeras corporais é vista como um avanço na segurança pública, mesmo com os desafios apontados pelos especialistas.

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