Em depoimento à Polícia Civil de Goiânia, o adolescente de 16 anos que foi apreendido por planejar um massacre em uma escola da capital disse que era “brincadeira” e que não tinha intenção de matar ninguém. No entanto, ele admitiu que confia mais em pessoas brancas e confessou ser ‘racista’ e ‘fã da doutrina nazista’.
O jovem tinha cadernos com suásticas, com um desenho de Hitler e com frases de apologia ao nazismo. No telefone dele havia mensagens em que demonstrava entusiasmo pela eugenia (teoria da purificação de raças, um dos pilares do regime nazista).
Embora o jovem tenha negado que planejava atacar a escola, a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Marcella Orçai, abriu Boletim de Ocorrência Circunstanciado e encaminhou o menor à Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). Na DPCA, segue a investigação para que encontrem outros eventuais suspeitos de praticar os crimes de racismo e terrorismo.