Jovem é agredido por motorista de aplicativo em Anápolis

Jovem é agredido por motorista de aplicativo após amiga passar mal, em Anápolis

Um jovem de 21 anos foi, supostamente, agredido por um motorista de aplicativo após uma amiga dele passar mal e vomitar dentro do carro, em Anápolis, a 55km de Goiânia. O caso ocorreu na madrugada de segunda-feira, 26, e a denúncia foi feita pelo pai da vítima. 

De acordo com relatos do passageiro ao pai, ele estava com duas amigas e pediu um motorista pelo aplicativo. No meio do trajeto, uma delas passou mal e vomitou no carro, o que levou o condutor a ficar agressivo. 

“As moças pedem a ele que faça uma notificação e seja cobrada uma taxa extra por causa desse tipo de ocorrência. Ele, insatisfeito com isso, começa a ser mais violento nas suas palavras. Elas oferecem R$ 400 em dinheiro para que ele limpasse o carro dele. Chovendo, ele para, coloca meu filho e as duas moças para fora do carro”, disse o pai do jovem, Cláudio Romero, ao G1. 

O jovem contou ao pai que, após descerem do veículo, o motorista seguiu dentro do carro acompanhando os passageiros a pé e os xingando. Com medo, o rapaz teria pegado o celular para ligar para alguém e pedir ajuda. 

Neste momento, o motorista teria descido do carro e começado as agressões. Uma câmera registrou o momento em que o motorista acompanha os passageiros, que estavam a pé. Porém, ela muda de direção e não registra as agressões. Quando ele volta, mostra o jovem sentado no meio fio e o carro já não está mais no local. 

O jovem teve lesões na cabeça e precisou ser levado ao hospital. O caso foi registrado na Polícia Civil

Em nota, o aplicativo disse que considera inaceitável o uso da violência e o comportamento dos envolvidos se caracteriza como violação dos termos de uso da plataforma. Por esse motivo, até que as investigações sejam feitas, todos tiveram as contas desativadas. A empresa disse que está à disposição das autoridades. 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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