Jovem é baleado na boca durante abordagem policial em Caldas Novas

Um jovem de 19 anos foi baleado na boca após ser abordado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO) no último sábado, 22. A abordagem ocorreu próximo ao ‘Arraiá das Águas Quentes’, no Setor Santa Efigênia, em Caldas Novas. PM alega que disparo foi efetuado em legítima defesa.

Segundo a PM, o jovem baleado estava praticando manobras de risco com uma motocicleta, como “empinar a moto, cortar giro, subir na calçada e acelerar em direção a pessoas, próximo a festa e invadido um espaço reservado ao público. Ele foi abordado por agentes de segurança, mas atropelou um policial e outros dois populares, mesmo após uma ordem de paragem feita pela PM.

“Um policial que tentou detê-lo foi também atropelado pela motocicleta e, em legítima defesa própria e de terceiros presentes no local, efetuou um disparo de arma de fogo, atingindo o condutor da motocicleta, neutralizando a ação criminosa”, informou a PM em nota.

Em entrevista ao G1, a avó da vítima relatou que a dinâmica tenha acontecido e afirmou que o tiro foi disparado de cima para baixo. O jovem foi internado em estado grave no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, com diversas lesões internas devido ao disparo.

Em nota, a PM informou que o jovem possuía passagem na polícia por tráfico de drogas, mas a família nega. A corporação afirmou que um inquérito foi instaurado para apurar o caso.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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