Jovem é condenado a 14 anos de prisão por matar lutador de MMA após a vítima ter ficado com a namorada do autor
Segundo a polícia, Paulo Henrique Rodrigues foi morto com seis tiros. A Justiça considerou que o homicídio foi praticado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Leandro Marcos Gomes Pereira (à direita), preso suspeito de matar o lutador de MMA e empresário Paulo Henrique Rodrigues (à esquerda), em Goiânia, — Foto: Montagem/de
O jovem Leandro Marcos Gomes Pereira foi condenado a 14 anos de prisão por matar o lutador de MMA Paulo Henrique Rodrigues, de 28 anos, em Goiânia. Durante as investigações, a Polícia Civil concluiu que o assassinato aconteceu após Paulo ficar com a namorada de Leandro, sem saber que ela era comprometida.
“Eles se encontraram em uma festa e a vítima acabou fazendo uma brincadeira com a menina, o autor estava ao lado, acabou descobrindo que eles tinham ficado e não gostou da brincadeira, isso gerou uma discussão. Paulo pediu desculpas, mas o Leandro disse que quem perdoava era Deus”, explicou o delegado Carlos Alfama, na época das investigações.
A decisão foi emitida após tribunal do júri realizado na quinta-feira (21). O DE não conseguiu localizar a defesa de Leandro Pereira para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
No documento, a Justiça considerou que o homicídio foi praticado por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Vídeos mostram atirador invadindo oficina e fugindo após matar lutador de MMA
O crime aconteceu na oficina de Paulo Henrique, que é localizada na Vila Adélia, por volta das 14h30 de 12 de março de 2024. Vídeos mostram o atirador entrando e, em seguida, fugindo após os disparos – assista acima.
Paulo Henrique foi morto com seis tiros, de acordo com a Polícia Civil. Na época, o Corpo de Bombeiros informou que a morte do jovem foi constatada ainda no local.
Segundo a polícia, na ocasião, um comparsa de Leandro o acompanhou durante o crime para garantir que a vítima seria assassinada. Durante a prisão, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, Leandro confessou a autoria, deu detalhes do crime, mas desmentiu em depoimento formal na delegacia, segundo o delegado.
Durante a investigação, o delegado Carlos Alfama explicou que testemunhas, câmeras, roupas e uma deficiência na perna o ajudaram a identificar o suspeito no crime.