Jovem é condenado por matar coordenador de escola, em Águas Lindas de Goiás

Anderson da Silva Leite Monteiro, autor do crime em Águas Lindas de Goiás

Jovem é condenado por matar coordenador de escola, em Águas Lindas de Goiás

Três anos depois de confessar a autoria do crime, Anderson da Silva Leite Monteiro recebeu uma sentença de 15 anos de prisão. Em 2019, ele esfaqueou e matou o coordenador de sua escola, Bruno Pires de Oliveira, de 41 anos, após o profissional retirar o jovem de um programa esportivo. O caso aconteceu na cidade de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

Crime em Águas Lindas de Goiás

Em Águas Lindas de Goiás, Anderson tinha 18 anos quando levou uma faca para a escola. Um colega chegou a perceber e retirou o item das mãos do jovem, mas ele voltou posteriormente com uma nova faca.

De acordo com Anderson, a intenção era desferir um golpe de faca contra Bruno para “dar um susto” no coordenador. No entanto, a faca perfurou o abdômen da vítima, que não resistiu.

O jovem foi preso por meio de uma denúncia anônima. De acordo com a Polícia Militar (PM), a equipe chegou à paisana em uma fazenda de Nova Roma, no nordeste de Goiás, e pegou o suspeito de surpresa. Anderson disse que foi orientado a se esconder na propriedade para sair do flagrante.

Então, os policiais encaminharam o jovem ao presídio de Águas Lindas de Goiás. Na última quinta-feira, 25, ocorreu o julgamento. A defesa de Anderson afirmou que o crime se tratava de uma lesão corporal seguida de morte.

No entanto, o Ministério Público (MP) pediu a condenação por homicídio qualificado, argumento aceito pelos jurados e que culminou na sentença de 15 anos de prisão. Ainda cabe recurso da decisão.

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Sikêra Jr é condenado a 2 anos de prisão por discurso de ódio contra LGBTs

A Justiça do Amazonas condenou o apresentador José Siqueira Barros Júnior, conhecido como Sikêra Jr, da TV A Crítica, a uma pena de 2 anos de prisão por incitação ao ódio contra a comunidade LGBTIQAP+. A decisão, proferida pela juíza Patrícia Macedo de Campos da 8ª Vara Criminal de Manaus, atendeu à denúncia do Ministério Público.

A condenação se baseou em discursos ofensivos e preconceituosos proferidos por Sikêra Jr durante seu programa “Alerta Nacional”, transmitido em rede nacional. Em suas declarações, ele usou termos odiosos e preconceituosos, como “Já pensou ter um filho viado e não poder matar” e “Vocês não tem filhos. Vocês não vão ter filhos. Vocês não reproduzem. Vocês não procriam e querem acabar com a minha família”. Além disso, ele disse: “Se dê o respeito, se dê o respeito. Se você quer dar esse rabo, dê. Mas não leve as crianças não. Cabra safado Bando de raça do cão.

A Promotora de Justiça Lucíola Valois Honório Coelho Veiga Lima, na peça acusatória, destacou que essas declarações incitaram a discriminação de raça e violaram os direitos garantidos à comunidade LGBTIQAP+. As declarações foram feitas nos dias 18 e 25 de junho de 2021.

Defesa

Sikêra Jr alegou que suas palavras foram mal interpretadas e que não teve a intenção de ofender. Ele argumentou que os comentários estavam voltados à crítica de uma campanha publicitária da Burger King que envolvia a participação de crianças em um contexto de normalização de casais homoafetivos. No entanto, a decisão judicial afirmou que, mesmo que o réu não concorde com a orientação sexual de terceiros, isso não lhe confere o direito de ofender ou propagar discursos de ódio.

A pena de prisão foi substituída por medidas restritivas de direitos, e Sikêra Jr também foi condenado a 200 dias de multa, trabalho voluntário e recolhimento domiciliar noturno. A decisão é passível de recurso.

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