Jovem é morta a facadas pelo namorado e tem o corpo encontrado pelo pai, em Aragarças

Uma jovem de 22 anos foi morta a facadas pelo namorado e teve o corpo descoberto pelo pai em Aragarças, no oeste do estado. Segundo a Polícia Civil, o corpo de Áurea Tatiany de Jesus estava dentro da casa onde morava com o suspeito.

De acordo com a investigação, o corpo foi encontrado por volta das 20h de segunda-feira (17), mas o crime ocorreu na madrugada do mesmo dia. A vítima estava enrolada em roupas de cama, ensanguentado e com várias marcas de facada.

Conversas no celular

As primeiras informações obtidas pela polícia é de que o suspeito viu conversas da vítima com o ex-namorado dela, o que teria motivado o crime. Segundo a investigação, ele fugiu levando o celular dela.

O casal morava em Tocantins e tinham começado pouco mais de um mês e, logo em seguida, se mudaram para Aragarças, onde o pai da vítima mora. A jovem tinha três filhos.

De acordo com investigações, o pai da vítima sempre passava na casa dela de manhã e à noite. No dia do crime, ele passou pela manhã mas achou que o casal estivesse dormindo. À noite, quando ele voltou, entrou na casa e viu o corpo da filha.

Suspeito preso em Tocantins

Após o corpo ser encontrado, um vizinho do casal contou que deu carona para o suspeito até uma mercearia da cidade, onde ele pegou um ônibus.

Militares do setor de inteligência da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar de Clinas do Tocantins encontraram o suspeito dentro de um ônibus. No momento da prisão, inclusive, ele carregava a faca que utilizou no feminicídio.

O homem foi levado para a delegacia da Polícia Civil e deverá ser transferido para Goiás.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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